Quarta-feira, 24 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,52
libra R$ 5,52

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,16
euro R$ 5,52
libra R$ 5,52

Últimas Terça-feira, 27 de Junho de 2017, 14:57 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 27 de Junho de 2017, 14h:57 - A | A

ESPAÇO

Seminário de Direitos Humanos da Defensoria Pública traz relatos de minorias para Comissão

REDAÇÃO

O Seminário de Direitos Humanos da Defensoria Pública, encerrado na última sexta-feira (23), reuniu diversos representantes das populações haitiana, indígena e quilombola do Estado no Museu Rondon, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

Divulgação

SEMINARIO

 

O evento, que consistiu na extensão da última reunião da comissão de Direitos Humanos do Colégio Nacional de Defensores Públicos-Gerais (Condege), foi o palco de um encontro e celebração entre os membros de Defensorias Públicas de todo o país e de comunidades de minorias, convidadas a expor seus dramas e violações de direitos pelas quais passaram. 

 

Em sua abertura, na noite da quinta-feira (22), os membros da comissão do Condege puderam participar da entrega dos certificados do I Curso de Educação em Direitos Humanos para Formação de Defensores Populares, organizado pelo coordenador da área, Roberto Tadeu Vaz Curvo, e aprender, com os próprios formandos, a metodologia aplicada durante o projeto.

 

Na oportunidade, Defensor Público-Geral, Silvio Jeferson de Santana, ressaltou a importância da comunicação no ensino de direitos. “A Defensoria Pública parabeniza nosso coordenador de Direitos Humanos por promover esta proximidade com as pessoas que mais precisam entender o quanto o Direito é importante em nossas vidas. Também é trabalho do Defensor Público, por meio da linguagem, entender a realidade de seu assistido”, disse na abertura do evento. 

 

O Defensor Público Roberto Tadeu Vaz Curvo, que coordenou tanto o Curso de Defensores Populares como o Seminário de Direitos Humanos agradeceu a recepção da Universidade e a presença dopúblico de mais de 100 haitianos. “Hoje estamos encerrando o curso de educação em Direitos Humanos para formação de nossos Defensores Populares e iniciando o Seminário que nasceu na Comissão do Condege. Esta já é a quinta edição, após passarmos por Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, sempre levando as últimas notícias sobre os Direitos Humanos dentro da atuação da Defensoria Pública, motivo pelo qual nossos colegas mato-grossenses se sentem honrados”, sintetizou.

 

Também participaram da entrega dos certificados o presidente da Associação de Defesa dos Haitianos e Imigrantes e Migrantes de Mato Grosso (Admin-MT) Clercius Monestine e o tradutor do idioma crioulo Rafael Lira. “O Curso de Educação em Direitos Humanos para Formação de Defensores Populares foi o mais belo projeto de capacitação para imigrantes que já vi em Cuiabá. Estou trabalhando com haitianos aqui desde novembro de 2013, e jamais havia visto uma proposta de educação para os imigrantes voltada para o conhecimento dos direitos humanos. Me sinto privilegiado por ter feito parte dessa iniciativa. O doutor Roberto Tadeu é uma pessoa muito humana e sensível que me ensina através do seu caráter. Sou realmente grato por somar com ele nesta brilhante ideia. Certamente o curso foi um sucesso. E esperamos dar continuidade ao trabalho”, resumiu Rafael.

 

Já o mediador da primeira mesa de debates da sexta-feira, Aloir Pacini, Doutor em Etnografia e professor da UFMT, justificou o evento pelo seu caráter multidisciplinar. “Conheço e acompanho o trabalho do Defensor Público Roberto Tadeu Vaz Curvo desde o ano 2000, quando estava na supervisão do Museu Rondon, e já discutíamos as questões sociológicas envolvendo as minorias em Mato Grosso. Como mediador dos debates da mesa indígena, posso dizer que o Departamento de Antropologia está sempre aberto a parcerias com a Defensoria Estadual, vez que o diálogo que mantemos com essas parcelas da população brasileira necessita de um respaldo jurídico para ser reconhecido pelas demais instâncias do Poder Público”, disse.

 

Pacini ainda declarou porque acredita que a Defensoria Pública é habilitada para promover a interação entre os setores mais vulnerabilizados da população e agentes de atuação estatal. “Nós compreendemos que é preciso uma maneira particular de se pensar o Direito em cada uma das circunstâncias dos relatos apresentados neste evento, e os Defensores Públicos se mostram mais atentos a isto dentro do sistema de justiça”, finalizou.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros