O secretário de Estado de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), evitou polemizar a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) que, por meio de um decreto, proibe a realização de qualquer obras na Capital sem antes comunicar o município. Para ele, não existirá problema com o decreto.
"Eu não vejo como retaliação essa decisão do prefeito Emanuel Pinheiro. Eu já fui prefeito, já passei por isso. Eu entendo perfeitamente o que o prefeito Emanuel quis dizer e ele terá total colaboração da nossa parte", disse Wilson Santos.
Segundo o secretário, tanto ele quanto o prefeito de Cuiabá têm "a obrigação de estarem juntos por Cuiabá".
"Eu e o Emanuel somos os últimos remanescentes de uma geração de políticos que iniciou em 1988, daquela geração extraordinária, fantástica, que contribuiram com Cuiabá, Mato Grosso e o Brasil em diversas áreas. E agora resta nós dois. Por isso, temos o dever de nos entendermos. Temos a obrigação de estarmos juntos a favor de Cuiabá", avaliou.
Santos disse que leu o decreto e que, apesar de ter causado uma certa polêmica, mas ele (Emanuel) já entrou em contato com a Casa Civil para esclarecer todas as dúvidas.
"Essa relação política não será feita por mim. A Casa Civil e o governador Pedro Taques (PSDB) farão essa tratativa. Agora lá na Secid ele encontrará um cidadão que tem 51 anos de Cuiabá, uma vida toda em Cuiabá. E que não vai perder um minuto sequer para atrapalhar Cuiabá. O que ele precisar e necessitar da Secid terá a nossa colaboração", finalizou.
O decreto de Emanuel Pinheiro foi assinado na última segunda-feira (2). Nele, o prefeito veta qualquer intervenção em obras na capital sem antes prévia comunicação.
"Cuiabá não é casa da mãe Joana. Cuiabá tem gestão, tem quem responder por ela. O uso e ocupação de solo e qualquer ação ou atividade em Cuiabá tem que ter autorização do município e o acompanhamento do município”, disse Emanuel durante a assinatura do decreto.
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