O secretário de Estado de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), deixará o governo temporariamente. A informação oficial é de que o tucano retorna à Assembleia Legislativa para fazer enfrentamentos necessários na defesa dos interesses do governo, sobretudo na questão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que é alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo de 2014.
O afastamento será de 20 dias e também servirá para "aparar as arestas" com o suplente de deputado Jajah Neves (PSDB), que o substitui na Casa. A secretária-adjunta, Juliana Ferrari, assumirá a Secid no período.
Como secretário, Wilson foi responsável por destravar a retomada do modal e mediar um acordo com o consórcio de empresas responsável pela implantação do metrô de superfície em Cuiabá e Várzea Grande. Enquanto deputado, foi suplente na CPI. O relatório da comissão, com mais de 29 mil páginas, apontou entre suas recomendações para a necessidade de rescisão do contrato entre governo do Estado e o consórcio.
Wilson Santos pediu para deixar o cargo no início desta tarde de segunda-feira (10). Ele chegou a entregar a Pasta diretamente ao governador Pedro Taques (PSDB), que acabou não aceitando a saída repentina e o convenceu para que ele tirasse alguns dias de ''férias''. Nos bastidores, a decisão e a atitude de Wilson Santos está sendo vinculada a insatisfações dentro do Legislativo, por falta de cumprimento de alguns acordos.
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Carlos Nunes 10/04/2017
O negócio é o seguinte, dois pontos: esse Relatório da CPI das Obras da Copa, recomenda a Paralisação das Obras do VLT, por vários motivos. Um deles é que depois de pronta a obra do VLT, ele dará anualmente, durante 15 anos, um prejuízo de ATÉ 70 MILHÕES DE REAIS, que será coberto pelo Estado. Quem disse isso foi o Botelho em diversos sites da Capital. Aí, a gente faz as contas: 15 vezes 70 Milhões dá 1 BILHÃO DE REAIS. Quem é que vai fazer obra que vai dar prejuízo? Fora a necessidade das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, precisarem dar isenção fiscal de 200 Milhões de Reais, pra construção da obra do VLT; mais isenção fiscal permanente. Porque senão o VLT não anda...o povo jamais pagará preço de passagem que cubra os custos e os prejuízos. Compensa fazer obra do VLT que vai dar prejuízo milionário? A cartomante médium, no olharconceito, quando fez as previsões para 2017 e diante, disse: VLT não sai e Temer não cai.
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