O secretário estadual de Cidades, deputado licenciado Wilson Santos (PSDB), disse ter encaminhado um ofício ao presidente da Assembleia Legislativa (AL), deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), solicitando investigação sobre o suposto áudio do suplente de deputado Jajah Neves (PSDB), no qual acusaria Santos de cobrar a Verba Indenizatória (VI).
O ofício também foi encaminhado ao presidente do Conselho de Ética da Assembleia, deputado Dr. Leonardo Albuquerque (PSD) e também ao procurador-geral de Justiça em exercício, Hélio Fredolino. Wilson Santos também disse estar a “inteira disposição” das autoridades para apurar o ocorrido.
“Faço questão que haja investigação, estou pronto para colaborar com toda as exigências e recomendações do Ministério Público e da Comissão de Ética da Assembleia. Isso tem que ser passado a limpo”, esclareceu o secretário de Estado, durante posse dos novos secretários de Fazenda, Rogério Gallo e da procuradora-geral do Estado, Gabriela Novis Neves.
O presidente do Conselho de Ética da Casa já adiantou que deverá convocar todos os suplentes da casa para apurar a existência de repasse irregular do suplente ao titular do mandato. Além de Jajah Neves, devem ser convocados Santos e também o suplente de deputado Professor Adriano (PSB), ocupante da vaga do secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi (PSB).
O Ministério Público também investiga o áudio apócrifo.
O áudio
O deputado Jajah Neves (PSDB) ocupa a vaga de Wilson Santos (PSDB) na Assembleia Legislativa. No áudio de dois minutos que circulou nas redes sociais, o parlamentar afirma sustentar sua emissora de TV unicamente com recursos da Assembleia Legislativa e do Governo do Estado. Ele também acusa Santos de exigir a devolução da Verba Indenizatória.
“Três dias antes de cair, ele [Wilson] já me liga cobrando a VI dele”, reclamou o deputado.
Somado a isso, Neves ainda conversa sobre uma “Caravana do Jajah” e a respeito de uma dívida de R$ 200 mil e outra suposta dívida com o ex-governador Júlio Campos (DEM) de quase R$ 1 milhão. Essa caravana do Jajah tem que ser algo que seja bom eleitoralmente e se torne um negócio”, disse.
Ademais, Jajah afirma ter dado o mandato de vereador ao irmão Ademar Jajah e diz que ele tem “quatro anos para administrar a vida”. Para “dar o mandato” a Ademar, Jajah posou para foto nos santinhos, nos quais dava a entender ser ele o candidato a vereador. A Justiça Eleitoral condenou os dois em primeira instância e multou em R$ 100 mil.
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Carlos Nunes 20/01/2018
Ih! Essa é fácil...é só contratar um detetive dos bons, tipo cão perdigueiro farejador, e lhe dar carta branca, que ele descobre tudo e mais um pouco. Outro dia li uma revista Seleções, daquelas bem antiga que narrava o seguinte> certa vez um comediante americano quis fazer uma brincadeira, escolheu meia dúzia de políticos influentes e passou o seguinte telegrama: Fulano, descobriram tudo. No dia seguinte procurou esses políticos e soube que todos eles tinham saído da cidade inesperadamente. Aqui é diferente, aparece gravações mostrando uma turma enchendo os bolsos com dinheiro, aparece vídeo de um deputado dizendo que, 3 dias antes de sair a VI, o outro fica azucrinando pra repassar o dinheiro, aparece denuncia que deram pedaladas na verba do FUNDEB, aparece denúncias de grampos...e fica parecendo que tá acontecendo tudo isso bem longe...não é em MT. Aonde será que é?
1 comentários