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Política Terça-feira, 22 de Agosto de 2017, 11:12 - A | A

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Terça-feira, 22 de Agosto de 2017, 11h:12 - A | A

CRIME AMBIENTAL

Vereador de Poconé denuncia irmão de Riva por ameaça de morte

PABLO RODRIGO

O vereador do município de Poconé (entrada para o Pantanal Mato-grossense), Walney Rosa (PV), registrou um boletim do ocorrência contra Priminho Riva, irmão do ex-deputado José Riva, por ameaça de morte. De acordo com o parlamentar, a intenção de  Riva, é impedir uma denúncia de crime ambiental no distrito de Cangas.

 

vereador Walney de Poconé.jpg

Vereador Walney Rosa disse que foi ameaçado por Priminho Riva

"Ele me ameaçou porque quer impedir que a comunidade do Distrito de Cangas faça uma denúncia de crime ambiental por conta de uma mineradora na região. Essa minireadora pertence ao filho dele [Priminho Riva]", disse Walney ao HiperNoticias.

 

De acordo com o vereador, a mineradora seria responsável por um alagamento na comunidade, ocorrido em março deste ano. "Em março houve um alagamento que atingiu quatro famílias, que até hoje não conseguiram retornar para suas casas. Já fomos ao Ministério Público, que pediu para formalizar a denúncia. E foi nesse fim de semana, após uma reunião com a comunidade, que ele me seguiu", explica.

 

Conforme o boletim e ocorrência, ao deixar a comunidade de Cangas, o vereador foi seguido por uma caminhonete, e, ao chegar na entrada de Poconé, foi cercado pela caminhonete de Priminho Riva. Ele desceu com a mão embaixo da camisa e começou a ameaçar o vereador. "Acho que ele só não concretizou a ameaça porque outros dois carros chegaram e viram tudo", disse.

 

Walney Rosa diz que mesmo com a denúncia de crime ambiental, as autoridades locais tem medo da mineradora. "É difícil conseguir informações na própria prefeitura. Todos estão amedrontados.".

 

 

Outro lado

 

Após a publicação da matéria, o ex-prefeito de Juara e empresário, Primininho Riva, entrou em contato com a redação do HiperNotícias e explicou que não cometeu nenhum tipo de crime relatado pelo vereador. 

 

De acordo com Riva, a empresa dele não é a responsável pelo alagamento da região, pois ele começou a trabalhar por lá em junho do ano passado. 

 

Sobre a fechada da caminhonete, também não houve. "Ele disse que eu ameacei, que eu fechei. Não teve nada disso. Ele que tentou me extorquir, pois disse que eu poderia ir no gabinete dele na segunda, que a gente 'acertava'. Isso é verdade. Ele me extorquiu. Mas eu não fui procurá-lo. Não ameacei ninguém e nem ando armado", disse.

 

Por último, Priminho Riva garante que se for intimado pela polícia, ele irá prestar esclarecimento com tranquilidade. "Será a minha oportunidade de esclarecer a verdade", finalizou.  

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