Os vereadores da oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) estão questionando o porquê de os demais parlamentares terem demorado mais de 70 dias para aderirem ao requerimento para criar a Comissão Parlamentar de Investigação (CPI), contra o chefe do Executivo da Capital. O requerimento foi apresentado no final de agosto e recebeu apoio de apenas seis vereadores.
Um deles foi o vereador Dilemário Alencar (Pros), que até então era aliado do prefeito Emanuel e foi um dos primeiros a assinar o requerimento apresentado pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB). “Eles tiveram tempo mais que suficiente para assinarem a CPI antes do protocolo do dia 7. O que pontuamos é: por que não assinaram antes?”, questiona Dilemário.
“O nosso esforço é que a CPI, ela possa de fato funcionar com toda independência, que ela não se transforme em uma grande pizza. O único questionamento é esse”, completou o parlamentar.
Os vereadores Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV), relator e membro da CPI do Paletó, assinaram o requerimento após a nona assinatura e após ser protocolado na Câmara, no dia 7, às 13h50. Os parlamentares reclamam de uma suposta manobra da base aliada para “melar” a CPI. A oposição pedia para considerar apenas as assinaturas registradas até o protocolo.
“Eu fiz uma questão de ordem e fosse registrado em ata. Os nove vereadores que assinaram a CPI, entendemos que a CPI é instalada quando apresentada pelo mínimo de nove assinaturas. Na sessão do dia sete de novembro, o vereador Toninho anunciou que assinaria e nesse mesmo dia foi protocolado com as nove assinaturas”, finalizou.
Ainda de acordo com Dilemário, os vereadores da situação assinaram o requerimento após ser protocolado. Porém, o questionamento do parlamentar não foi levado em consideração pelo presidente da Casa, Justino Malheiros (PV). “Estamos estudando com a assessoria jurídica da oposição, porque votamos contra esse encaminhamento do presidente. Estamos avaliando a possibilidade de ajuizar”, disse Dilemário.
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joaoderondonopolis 20/11/2017
O Ministério Público pode determinar um Promotor de Justiça a disposição da CPI, requerendo documentos, analisar, deferir pedidos e acompanhando passo a passo para no futuro não ser condenada com a alegação de perseguição ou não ao prefeito.
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