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Política Sexta-feira, 14 de Julho de 2017, 07:49 - A | A

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Sexta-feira, 14 de Julho de 2017, 07h:49 - A | A

FRAUDE NO PROTOCOLO

Taques: "por que a palavra de Mauro Zaque é verdadeira e a minha não?"

RENAN MARCEL

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), voltou a afirmar que não tomou conhecimento, oficial, do esquema de grampos ilegais praticados na Polícia Militar.

 

Reprodução

Mauro Zaque e Pedro Taques

 

E ainda levantou dúvidas sobre o conteúdo da denúncia que o promotor de Justiça Mauro Zaque, ex-secretário de Segurança Pública, diz ter protocolado no Palácio Paiaguás.

 

“Não sei o que ele [Zaque] protocolou. Por que a palavra dele é verdadeira e a minha não? Você sabe o que ele protocolou? O documento não chegou a mim”, disse Taques à imprensa nessa quinta-feira (13).

 

Uma auditoria realizada pela Controladoria-geral do Estado (CGE) constatou que o ofício encaminhado pela Sesp foi fraudado na Casa Civil, que até então era comandada pelo ex-secretário Paulo Taques.

 

As mudanças promovidas por servidores da Casa Civil ocorreram no número do ofício original, no órgão que o encaminhou, na parte interessada e no tipo de processo.

 

Dessa forma, o número gerado pelo documento da Sesp, 542635/2015, acabou ficando vinculado a um documento da Câmara de Vereadores de Juara, tendo como destinatária a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística.

 

Taques garante que o ofício que Zaque diz ter protocolado nunca chegou às suas mãos.

 

Quando a denúncia de grampos veio à tona, em maio deste ano, o governador disse que Mauro Zaque havia lhe contado sobre os grampos ainda em 2015. Mas, segundo ele, os fatos narrados eram referentes a um esquema que ocorreu em Sinop.

 

"Ele me procurou e disse que recebeu uma denúncia anônima de que havia uma central de escutas telefônicas dentro do governo. Eu pedi para ele formalizar, ele fez isso no dia 8 de outubro de 2015 [...] encaminhei ao Gaeco, que depois arquivou o caso", explicou Taques durante coletiva à imprensa no dia 12 de maio.

 

O promotor só levou o fato adiante, com denúncia na Procuradoria Geral a República (PGR), no início deste ano, dizendo que o caso teria chegado ao conhecimento do governador.

 

“Entrei com a representação porque ele me representou. O documento não chegou a mim. Ele vai ser investigado pelo fato de passar tanto tempo sem dar notícia”, disse Taques.

 

Logo após o governo do Estado ter confirmado a fraude no sistema de protocolo que modificou e desviou a denúncia sobre os grampos clandestinos disse que espera a punição dos responsáveis e dos mandantes para que a denúncia não chegasse ao gabinete do governador.

 

"Isso não me causa surpresa, uma vez que sempre tive a certeza de que essa era a verdade dos fatos. Não obstante, imperioso que essa fraude seja investigada profundamente para punir não somente aqueles que a executaram, mas, e principalmente, aqueles a quem ela interessava e que, de qualquer forma, se beneficiaram de tal expediente criminoso", disse Zaque em nota encaminhada à imprensa nesta quinta-feira (13).

 

O promotor ainda disse acreditar nas investigações da Justiça, dos fatos denunciados por ele sobre as interceptações clandestinas feitas no âmbito da Policia Militar de Mato Grosso.

 

"Não sou homem de mentir ou sequer fraudar. Mantendo firme meu compromisso com a verdade e com a liturgia do meu cargo. Sigo acreditando na escorreita apuração desses fatos gravíssimos pelo viéis judicial que representa, por óbvio, o Porto Seguro em defesa da sociedade e do regime democrático", finalizou.

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