O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que setores da economia deverão contribuir para o Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal (FEEF), anunciado por ele no início deste mês. Embora não tenha revelado mais detalhes sobre como se dará a composição deste fundo, o tucano descartou a participação dos comércios que estão ligados ao Simples.
José Medeiros - Gcom
“O primeiro critério [do fundo] vou dizer quem não participará. Aqueles que estão no limite do Simples, 190 mil contribuintes, pequenos comércios. Estes podem ficar tranquilos. Não participarão do fundo”, afirmou o governador. Com isso, o Estado exclui da necessidade de contribuição para o novo fundo 92% do comércio de Mato Grosso.
Taques revelou a realização de uma reunião, ontem (18), com os secretários de Fazenda, Rogério Gallo, e Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone (PSDB), para tratar do tema, como divulgado pelo Hipernotícias. Um novo encontro deverá ser realizado ainda hoje para definir mais critérios de composição dos fundos.
Um dos setores que deverá contribuir é o agronegócio. Embora não tenha afirmado taxativamente, Taques deixou a possibilidade no ar. “Vão contribuir todos aqueles que podem, quem não é tão pobre que não possa dar e nem tão rico que não possa receber”. A ideia para assegurar o fluxo de caixa do Tesouro Estadual é que o fundo seja composto por cerca de R$ 500 milhões.
Se o agronegócio irá contribuir, os poderes e órgãos da administração pública deverão estar de fora da composição do fundo. A equipe econômica tem afirmado que não haverá mudanças nos orçamentos de cada um destes órgãos e que somente o Executivo fará remanejamentos, dos cerca de 80 fundos estaduais existentes atualmente.
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