O governador Pedro Taques (PSDB) se reunirá com o presidente nacional do PSDB, governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para tratar da sua situação dentro da legenda em Mato Grosso. Desde que o partido antecipou a escolha da nova direção, Taques entrou em rota de colisão com o ex-presidente estadual tucano, deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o que levou o chefe do Executivo estadual cogitar deixar o ninho tucano.
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“Nós teremos uma conversa ainda com o presidente do PSDB, já está marcada para a semana que vem para que eu possa resolver a questão partidária”, disse o governador durante coletiva de imprensa, na manhã desta segunda-feira (11), no Palácio Paiaguás.
A reunião ainda contará com a presença dos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Simão Jatene (PSDB-PA) e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).
O desentendimento entre Taques e Leitão ocorreu no início de novembro, após a definição da pré-candidatura de Leitão ao Senado e o nome do ex-vereador Paulo Borges para assumir a presidência da sigla no Estado. A definição ocorreu durante reunião da Executiva Estadual sem a presença do governador.
Para contemplar Taques, ficou definida como vice-presidente do PSDB em Mato Grosso Paola Reis, que acompanha o governador desde que foi eleito senador em 2010 pelo PDT.
Diante da insatisfação, Taques chegou a ser sondado pelo ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, para se filiar ao PPS, sigla que deverá disputar a presidência da República em 2018. O mais cotado para a disputa é o apresentador Luciano Huck, que recentemente negou disputar as eleições no ano que vem.
Pedro Taques deixou o PDT oito meses após ter assumido o governo de Mato Grosso para se filiar ao PSDB. Ex-procurador da República, Taques ingressou na política em 2010, quando disputou o Senado, sendo eleito juntamente com o ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP).
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