O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou defender que políticos mato-grossenses ocupem mais espaços na política nacional. A declaração é uma referência a possibilidade do senador e ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), ser candidato a vice-presidente da República na chapa do tucano Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e presidente do PSDB.
Além disso, o senador Wellington Fagundes (PR), político de oposição ao governador, está sendo cotado para assumir o Ministério dos Transportes. Em entrevista coletiva, o governador disse ter conversado com o presidente da República, Michel Temer (MDB), endossando o nome de Fagundes para assumir o Ministério dos Transportes.
“Eu torço que o senador Maggi possa viabilizar sua candidatura a vice. Sempre é bom ter mato-grossenses na política nacional, é importante para o nosso Estado. Estão cogitando o Wellington Fagundes para ser ministro, tomara que seja, já até falei com o presidente sobre isso”, afirmou Taques, durante entrega de bancas padronizadas para Agricultura Familiar de 23 municípios.
Se a possibilidade de Blairo Maggi compor junto a Geraldo Alckmin se concretizasse, seria oportuno para fortalecer o projeto de reeleição do governador, pois há muitos aliados para poucas vagas na majoritária. Na composição atual, o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) ficaria com uma vaga ao senado; Taques de governador e Carlos Fávaro (PSD) seguiria como vice.
Com isso, sobraria três postulantes para uma única vaga sobrando ao Senado Federal: Blairo Maggi, que diz não abrir mão de disputar a reeleição; o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (sem partido) e o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande e ex-senador Jayme Campos (DEM).
O governador, entretanto, não fala sobre o seu projeto de reeleição antes da Semana Santa e antes de comer a canjica.
Sobre o projeto nacional, Taques disse que irá apoiar o governador de São Paulo nas prévias dentro do PSDB, contra o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. Ainda de acordo com Taques, o fato de Lula participar ou não do pleito não interfere em nada. Além disso, o ex-presidente tem direito constitucional “ao devido processo legal”.
“Vai ter um debate ainda entre o Alckmin e o Artur Virgílio, aí teremos as previas. Eu apoio o Alckmin, mas eu quero ouvias propostas do Arthur Virgílio”, finalizou o governador.
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Edmilson Rosa 13/02/2018
Oro a Deus pra ele ser o vice do Geraldo Alckmin .assim já manda os 2para fora da politica.
Uziel Ribeiro 13/02/2018
Esse Governador Pedro, tá louco para pegar moleza nas eleições de outubro proximo, quando o mesmo quer reeleger Governador, sem concorrentes e adversários viaveis. Pois ele sabe, e as pesquisas indicam que dificilmente ganhara um eleição de concorrentes como Jaime Campos, Mauro Mendes, Wellington Fagundes, e principalmente um Blairo Maggi, e por isso ele quer acomodar a todos sem brigar com ninguem. Esqueça baixinho truculento.
Carlos Nunes 13/02/2018
Puxa vida! Governo do tio Temer, segundo as pesquisas, tá com 6% de aprovação popular e 70% de rejeição. Portanto, colocar o cara como Ministro é abrir a cova, colocar o caixão, e jogar uma pá de terra... nacionalmente e internacionalmente. Depois que deixar o mandato...depois que perder a imunidade de presidente, tal como o compadre Lula, vai aparecer tanta denúncia, que não tá no gibi. Enquanto tá com a imunidade afasta os delatores premiados, mas depois ela abrem o bico e contam tudo. Brevemente o Italiano, braço direito do "esse é o cara", vai fazer a delação...na Carta de Desfiliação falou em SONDAS E PROPINAS. Não me diga que referiu-se ao Pre-sal, a mina de ouro do Brasil. É melhor os mato-grossenses esperarem o próximo Governo pra não se queimarem.
3 comentários