O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), acredita que vai chegar a um consenso, por meio do diálogo, junto ao Conselho Gestor do Fundo Estadual de Transporte e Habitação, para viabilizar as mudanças necessárias no Fethab e, a partir disso, garantir o salvamento da área da Saúde pública no estado, que enfrenta profunda crise financeria. O tucano garante que não irá impor qualquer mudança no Fundo.
Nessa terça-feira (06), Taques se reuniu novamente com o Conselho para tratar do assunto. O grupo é formado pelos principais secretários estaduais e também por representantes dos setores produtivos e comerciais (Fiemt; Sindipetróleo; Crea; Famato) e dos prefeitos (AMM). Esses últimos são críticos às mudanças propostas.
“Eu não tenho a solução, porque senão eu já estaria impondo. Isso eu não vou fazer. Nós vamos conversar com todos como já estamos fazendo. Não existe nada decidido a respeito de aumentar absolutamente nada. Nós estamos conversando com todo para construir essa saída. É uma saída comum, uma saída que não é só do Poder Executivo. É um saída da sociedade mato-grossense”, disse o governador.
Além do desvio de recursos do Fethab, cogita-se o aumento na tributação do diesel. No entanto, o governador disse que também não há nada decidido nesse sentido.
O Fethab é dividido em núcleos de arrecadação. O primeiro deles, conhecido como Fethab Commodities incide sobre a produção de algodão, soja, gado e madeira. A estimativa é que esse núcleo arrecade R$ 350 milhões, que serão destinados às obras e até 25% para contingenciamento.
Já o Fethab Óleo Diesel tem estimativa de R$ 500 milhões em arrecadação, dos quais metade é repassada aos municípios, com a finalidade de obras de pavimentação urbana estradas de chão.
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joaoderondonopolis 06/06/2017
Precisa-se de um governador.
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