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Política Quinta-feira, 05 de Outubro de 2017, 11:00 - A | A

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Quinta-feira, 05 de Outubro de 2017, 11h:00 - A | A

FRAUDE EM POCONÉ

Suplentes pedem afastamento de vereadores por “candidaturas fictícias” de mulheres

FELIPE LEONEL

A suplente de vereadora por Poconé, Ageane Barros (PV)  ingressou com uma ação na Justiça Eleitoral, pedindo o afastamento dos vereadores Ademir Aparecido Zulli (PTB), presidente da Câmara de Vereadores de Poconé, e Antonio Edson de Arruda Souza (DEM), por suposta fraude na composição da lista de candidatas femininas.

 

 

Na terça-feira (3), a juíza da 4ª Zona Eleitoral de Poconé, Kátia Rodrigues Oliveira, deu prazo de 10 dias para que os parlamentares apresentem suas defesas por escrito.

 

De acordo com Ageane, após a disputa eleitoral ela verificou a quantidade de votos conquistados pelos seus concorrentes e certificou que cinco candidatas mulheres não receberam nenhum voto. Tal fato levantou suspeita das suplentes, que foram orientadas pelos advogados a ingressarem com a ação.

 

 

Segundo Ageane, o artifício utilizado pelos vereadores homens a prejudicaram na disputa eleitoral.

 

 “No meu caso atrapalhou, pois no partido que estou fizemos tudo certinho para cumprir a lei e as normativas. Mas fomos prejudicados, pois tivemos que ‘cortar’ outros homens, porque não tinha mulheres suficientes para fazer a chapa. Então, eu vejo que atrapalhou muito. A minha expectativa é que a justiça seja feita agora”, afirmou Ageane Barros, ao HiperNotícias.

 

Caso a ação seja julgada procedente, os vereadores terão seus mandatos cassados e a juíza deve determinar a recontagem e redistribuição dos votos conquistados pela chapa “Pela Poconé que queremos” para os partidos que alcançaram o quociente eleitoral e partidário. Porém, os vereadores ainda poderiam recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

  

Em Cuiabá, quatro vereadores já foram cassados pelos mesmos motivos. São eles os vereadores Abílio Junior (PSC), Elizeu Nascimento (PSDC), Marcrean Santos (PRTB) e Joelson Amaral (PSC). Todos eles recorreram ao TRE e continuam exercendo os seus mandatos enquanto não sai a decisão do Tribunal. 

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