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Política Segunda-feira, 31 de Julho de 2017, 14:26 - A | A

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Segunda-feira, 31 de Julho de 2017, 14h:26 - A | A

NA POLICIA CIVIL

Stringueta e Feldner fazem "transição" da investigação dos grampos nesta segunda

PABLO RODRIGO

A delegada Ana Cristina Feldner e o delegado Flávio Stringueta se reúnem na tarde desta segunda-feira (31) para oficializar a "transição" das investigações da Policia Civil sobre as interceptações telefônicas clandestinas realizadas pela alta cúpula da Policia Militar de Mato Grosso nos últimos anos. A medida ocorre após o desembargador Orlando Perri, ter nomeado Feldner e o delegado Fabiano Pitoscia como autoridades responsáveis pelo inquérito.

 

Divulgação

delegados

Os delegados Flávio Henrique Stringueta e Ana Cristina Feldner

"Vamos nos reunir hoje, ele [Flávio Stringueta] vai me passar até onde ele foi na investigação e a partir daí e eu o colega Fabiano Pitoscia poderemos alinhar os próximos passos da investigação”, disse a delegada em entrevista á rádio Capital FM nesta segunda.

 

Stringueta confirmou ao Hipernoticias a reunião hoje a tarde. "Vou passar para a delegada os IP's [Inquérito Policial] e dar detalhes das investigações até onde eu as presidi", disse o delegado.

 

Feldner também adiantou que sabe da responsabilidade de investigar o "Escândalo dos Grampos" e disse não temer qualquer tipo de "pressão".

 

“É um caso muito complexo, onde haverá muitas pressões. Não me intimida nenhum tipo de pressão, faz parte do meu trabalho como delegada. Quando você escolhe ser delegado de polícia, você já tem que saber que vai lhe dar com situações estressantes. E não se pode deixar intimidar e nem mudar nosso rumo do trabalho. então vejo isso com naturalidade. As pressões, alguma tentativa de intimidação, se acontecerem, não surtirão o efeito, porque fazem parte do trabalho na investigação”, garantiu a delegada.

 

Ana Cristina Feldner disse acreditar ter o apoio da diretoria da Policia Civil e que, mesmo que haja "pressão política", ela espera que todos queiram esclarecer os casos que vieram à tona com a denúncia de grampos ilegais.

 

“O cargo de secretário de Segurança Pública é político. Faço parte de uma instituição, que é a Polícia Judiciária Civil, onde temos os princípios da hierarquia e da disciplina. Então, seria difícil fazer um trabalho sem ter a concordância da indicação pela diretoria. Mas, temer alguma uma represália que supostamente possa existir ou não de algum cargo político, eu não temo. Quero acreditar, primeiramente, que todos os políticos envolvidos querem toda a investigação apurada a fundo, querem que a verdade seja esclarecida. Acredito nisso, a priori”, analisou.

 

“O que pretendo fazer é ser bastante técnica, porque não tem o que se discutir em cima da lei, em cima do que alguém fez ou deixou de fazer alguma coisa. Você, trabalhando com tranquilidade, com consciência e com a técnica, não tem como dar errado. Com certeza, você vai chegar a um resultado”, complementou.

 

As investigações estavam paralisadas há duas semanas por conta do afastamento do delegado Flávio Stringueta, que atualmente faz tratamento de saúde.

 

Caso

 

O "Escândalo dos Grampos" veio à tona no dia 11 de maio, quando Paulo Taques deixou a Casa Civil. No dia 14 de maio, o Fantástico trouxe a reportagem mostrando o esquema.

 

O coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gerson foram os primeiros a seremn presos. No dia 23 de maio ambos foram levados à cela de detenção. Ao determinar a prisão de Zaqueu, o  juiz titular da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros da Silva, disse que o coronel  é apontado como o mandante das ações militares de interceptações telefônicas, enquanto o Cabo da PM Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior seria o operador do esquema, responsável por produzir relatórios dos grampos ilegais.

 

Entre as vítimas da arapongagem em 2014 estão os dois coordenadores jurídicos das campanhas adversárias de Taques em 2014, José do Patrocínio (campanha de Lúdio Cabral - PT) e José Antônio Rosa (campanha de Janete Riva - PSD). E também o ex-candidato a governador, José Marcondes, o "Muvuca", a deputada estadual Janaina Riva (PMDB) e desembargador aposentado José Ferreira Leite. 

 

A denúncia foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano, exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp).

 

 

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