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Política Sábado, 02 de Setembro de 2017, 17:00 - A | A

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Sábado, 02 de Setembro de 2017, 17h:00 - A | A

"PRÁTICA DE CORONÉIS"

Sintep diz que Emanuel coloca "incompetentes" na Educação, cobra RGA e não descarta greve

FELIPE LEONEL

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Cuiabá (Sintep) acusou o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) de descumprir a legislação e voltar com a prática de "indicações eleitoreiras" para os cargos de diretores, coordenadores e secretários das unidades educacionais da Capital. De acordo com a representante do Sintep municipal, professora Helena Bortolo, há mais de 20 anos a prática havia sido abolida da gestão municipal. 
 
 

Alan Cosme/HiperNoticias

emanuel pinheiro

 

"Infelizmente essa gestão voltou com essas práticas absurdas e de coronéis: as indicações eleitoreiras por parte de vereadores e deputados. É repugnante!", declarou Bortolo, em entrevista à Rádio Capital FM, nessa semana. Bortolo explicou que estas indicações ocorrem quando há vacância do cargo. Tais ações podem ocorrer, mas desde que os candidatos não estejam em readaptação de função, estar em sindicâncias ou respondendo a inquéritos. 
 
 
"Alguns quesitos precisam ser respeitados e esta gestão, desde o início do ano descumpre totalmente. Além disso, as designações foram feitas à revelia da Lei e por indicações de vereadores e até deputados. É absurdamente repugnante para categoria", afirmou. Bortolo disse também que já encaminhou vários ofícios para a Secretaria Municipal de Educação (SME) e para Emanuel Pinheiro, mas "até o momento, a legislação não tem sido respeitada". 
 
 
De acordo com Bortolo, desde que Emanuel assumiu a gestão municipal, houve um loteamento da SME com indicações políticas, de pessoas sem "nenhum comprometimento" com a política educacional, "sem competência técnica e pedagógica" para conduzir a Secretaria de Educação. Para exemplificar, a professora disse que há nomeações de presidentes de bairros para cargos de diretoria e coordenação. "No começo do ano, a Secretaria de Educação não começou a trabalhar, em função do loteamento político eleitoreiro dentro desta pasta importantíssima", declarou. 
 
 
Possibilidade de greve
 
 
O Sintep Cuiabá também pleiteia a recomposição salarial dobrada, que seria um aumento da Revisão Geral Anual (RGA) em 5,12%. Pinheiro concedeu a revisão de 2,56%, que é a inflação registrada no período, no entanto, a categoria cobra esta percentagem dobrada. Além disso, estão na pauta do Sintep a aprovação da Lei Orgânica da categoria e as publicações de estágios probatórios. 
 
 
Segundo Bortolo, foi protocolada uma pauta de reivindicação junto a SME e a Prefeitura de Cuiabá, no dia 10 de julho. A resposta veio 30 dias depois, mas que não foi "nada animadora, que foi rejeitada pela categoria numa grande assembleia".
 
 
"Se houver uma pauta respondida a altura, nós iremos convocar uma nova assembleia geral para analisarmos as respostas do prefeito. Caso nós não tenhamos respostas positivas dos pontos de reivindicações, com certeza, o próximo passo será a aprovação de uma greve por tempo indeterminado", declarou. 

 

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