Há pouco menos de dois meses para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) referente ao ano de 2016, que tem como sua data base o mês de maio, lideres sindicais do funcionalismo público estadual já se reúnem em assembleia junto com as bases para definir medidas para as negociações com o governo do Estado.
Alan Cosme/HiperNoticias
Presidente do Sinpaig, Edmundo Leite
Na manhã desta sexta-feira (10) os sindicalistas realizaram uma audiência pública na Assembleia Legislativa para levar a parlamentares as demandas das categorias. Entre elas o pagamento da RGA e a contra reformas, que envolve congelamento de salário e Previdência Social proposto pela União.
Conforme o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Edmundo César Leite, sua categoria já sinalizou para o indicativo de greve caso o governo não pague a revisão na data correta.
De acordo com o sindicalista a greve geral pela RGA registrada no ano passado gerou grandes perdas para todos. “Ele instigou uma greve que não precisava. Ele foi irresponsável com a população Mato-Grossense. Na época nos estávamos trabalhando abaixo do limite providencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora eles admitiram isso, que nós estávamos certos. E perdemos com isso tendo nossa imagem manchada perante a sociedade, assim como o governo também ficou . Tivemos perdas financeiras também que agora estamos tentando receber no STF”, enfatizou Leite.
Conforme Leite, as negociações para o pagamento da RGA deste ano será “dura” no que depender do Governo, pois segundo ele, a condição orçamentária do Executivo não é alarmante e a reposição também é menor. Ano passado a RGA foi de 11,28%, e este ano a reposição deve ser de 6,28. “Não como o governo justificar no não pagamento da RGA em maio de 2017. Esperamos não ter que partir para o momento de paralisação no Estado”, afirma.
Reformas e congelamento de salários
O sindicalista também criticou os projetos de reforma propostos pelo Executivo, classificando como “ridículo” o congelamento de salários dos servidores.
“Se o servidor tem uma progressão, isso é por recurso próprio. O Estado não investe quase nada no trabalhador. Então esse congelamento de salário para mim é ridículo. Por que o salário do servidor não impacta nesse cenário que estão pregando em Mato Grosso”, critica. “O teto de gastos vai inviabilizar a saúde, a segurança vai ser um prejuízo para toda a sociedade”, ressalta.
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SERVIDOR PÚBLICO 10/03/2017
PARABÉNS À TODOS OS SERVIDORES QUE ESTÃO LUTANDO PELO SEUS DIREITOS.. ATRAVÉS DA LUTA QUE VEM A CONQUISTA. NÃO PODEMOS NOS ESCONDER, FICAR PARADO E COM MEDO.. É O FUTURO NOSSO QUE ESTÁ EM JOGO, DOS PRÓXIMOS QUE VIRÃO, ENTÃO TEMOS Q LUTAR, E NÃO NOS ACOVARDAR. PARABÉNS EDMUNDO CESAR POR COLOCAR A CARA À TAPA E NOS DEFENDER COM UNHAS E DENTES, VOCÊ ME REPRESENTA E COM CERTEZA OS DEMAIS SERVIDORES PENSAM ASSIM.
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