Uma lista, que até pouco tempo era de 15 deputados, foi atualizada para 20. Isso porque a informação foi trazida como uma bomba, pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (sem partido), durante seu depoimento na CPI do Paletó, que foi criada na Câmara de Cuiabá para investigar supostas atitudes ilícitas do atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), quando era parlamentar.
Silval colaborou com mais de três horas de depoimento, nesta sexta-feira e apresentou nomes de deputados, que nem faziam parte da base de sustentação e alguns que nem foram filmados.
Além de Emanuel Pinheiro, Luciane Bezerra, Alexandre César, Ezequiel Fonseca, Gilmar Fabris, Hermínio Jota Barreto e José Domingos Fraga, Silval expôs outros 13 que também "fizeram fila" para receber as parcelas da propina, que foi dividida em R$ 600 mil para cada um "fazer vista grossa" às obras do MT Integrado, Copa e Prodetur.
O MT Integrado era um programa de asfaltamento de estradas estaduais com a proposta de interligar os 141 municípios mato-grossenses, algumas delas precárias outras ainda sem pavimentação. É este tipo de necessidade que foi protelada para o ex-governador atender o "bolso" dos propineiros.
A lista foi lida após o ex-governador ser questionado pelo vereador Adevair Cabral (PSDB), que é da base de sustentação do prefeito na Câmara e relator da CPI do Paletó. Confirma que a prática não era isolada e sim comum, ou seja, deputados de diversos partidos foram contemplados.
Veja a lista abaixo.
Wagner Ramos (PSD)
Sebastião Rezende (PSC)
Nininho (PSD)
Mauro Savi (PSB)
Romoaldo Junior (MDB)
Zé Domingos (PSD)
Gilmar Fabris (PSD)
Guilherme Maluf (PSDB)
Pedro Satélite (PSD)
Ex deputados citados
Ademir Brunetto (PT)
J. Barreto (PR)
Luciene Bezerra (PSB)
João Malheiros (PR)
Luis Marinho (PTB)
Airton Português (PSD)
José Riva, que era do PSD
Walter Rabelo (falecido)
Emanuel Pinheiro (MDB)
Alexandre César (PT)
Ezequiel Fonseca (PP)
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Teka Almeida 24/02/2018
Eis ai os citados e que estão hoje na ALMT, e PASMEM, fazem parte da sustentação desse DESgoverno. Prá quem dizia que não se juntava aos bandidos, pode agora comprovar quem o apoia.
1 comentários