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Política Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 11:03 - A | A

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Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017, 11h:03 - A | A

OPERAÇÃO CARTAS MARCADAS

Silval afastou delegado da Defaz a pedido de José Riva e Gilmar Fabris

JESSICA BACHEGA

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB), revelou em sua delação, que afastou o delegado Lindomar Tófolli das investigações de desvios, por meios de cartas de crédito fornecidas a servidores da Secretaria de Fazenda (Sefaz), a pedido dos deputados José Riva e Gilmar Fabris. Tóffoli atuava na Operação Castas Marcadas, que apurava o desvio.

 

Mayke Toscano/Hipernoticias

Gilmar Fabris/coletiva/cartas marcadas

 Fabris e Riva pediram ao governador para afastar o delegado

O afastamento do delegado do caso se deu porque ele chagaria a organização criminosa liderada pelo delator e atrapalharia os interesses do grupo. O fato já tinha sido adiantado pelo HiperNotícias, ainda em 2015.

 

De acordo com a delação, a partir de  2009 as cartas de crédito foram emitidos em nome de servidores da Pasta, reconhecendo débitos que o Estado tinha junto aos trabalhadores. As cartas foram emitidas em duas oportunidades. Um delas com R$ 250 millhões e outra de R$ 170 milhões. 

 

As cartas foram emitidas aos Agentes de Tributos após decisão judicial e a distribuição foi coordenada pelo sindicato  dos Agentes Administrativos Fazendários (AAFS) com o apoio do Deputado Estadual Gilmar Fabris, Geraldo de Vito (Secretário de administração na época), Eder Moraes (então Secretário de fazenda), e a Procuradoria do Estado de Mato Grosso. Porém Silval conta que muitos deputados tinham interesse no processo e que “ouviu dizer” que deputados tiveram retorno de R$ 60 milhões.

 

Silval diz que, na época, foi aberto inquérito policial para investigar a denuncia do desvio e que o delegado Tófolli requereu a Controladoria Geral do Estado (CGE) o calculo dos valores pagos, que forma divergentes dos valores apontados pelo sindicato.

 

“O declarante se recorda que recebeu pedidos insistentes do deputado estadual Gilmar Fabris, acompanhado do Presidente da Assembleia Legislativa na época dos fatos, José Riva, para afastar o delegado Lindomar Tófolli do caso bem como de José Alves, que na época era auditor geral do Estado de Mato Grosso da Controladoria Geral do Estado”, diz trecho do documento.

 

O então governador atendeu ao pedido dos parlamentares e transferiu Tófolli para outra delegacia e chegou a falar com Jose Alves sobre a demissão, porém alertado pelo ex-secretário Pedro Nadaf voltou atrás da decisão e manteve o auditor no cargo.

 

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