A pré-candidata ao Senado Federal por Mato Grosso, a presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (AEDIC), Margareth Buzetti (PP), repeliu a possibilidade de as indústrias contribuírem com o Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal (FEEF) e criticou a “criminalização” dos incentivos fiscais.
“Não tem a menor possibilidade, ninguém do setor industrial, aceita isso. Não tem mais como contribuir. E como você sabe, quem paga a conta é o consumidor. Eu acho isso injusto, já pagamos muito e sem incentivos fiscais, não fica uma só indústria em Mato Grosso”, afirmou Margareth, durante encontro do Progressistas, na manhã desta segunda-feira (16).
Segundo informações da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), o Fundo iria retirar de 5% a 15% do valor deixado de arrecadar pelas empresas enquadradas no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic). Ainda segundo a Sefaz, não se trata de aumento de carga tributária.
Para Buzetti, caso os empresários se sentirem prejudicados com a medida, eles poderão repassar os valores aos consumidores finais, acarretando em aumento de preços de mercadorias. “Manter uma indústria em Mato Grosso é difícil. Não temos logística, temos uma carga tributária imensa e complexa e não temos consumidor, são três gargalos difíceis”, explicou.
Encontro com Maggi
O nome de Margareth surgiu para ocupar o lugar do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), senador licenciado Blairo Maggi (PP), na disputa pela senatória. Ela é filiada ao Progressistas há mais de 30 anos e sempre trabalhou nas articulações nos bastidores e com movimentos sociais.
Ela nunca foi candidata a nenhum cargo político-eletivo, mas diz não ter medo de desafios. “São vários fatores que irei levar em consideração, fatores empresariais, a família e também passa pelas convenções. Ainda podem surgir nomes”, afirmou Buzetti, durante apresentação das diretrizes do Progressistas para o futuro de Mato Grosso.
Marageth recebeu apoio da senadora do Rio Grande do Sul, Ana Amélia (Progressistas), com a qual teve um encontro na casa do ministro Blairo Maggi (PP), do qual Margerth também tem amizade. Em Mato Grosso, Buzetti é conhecida como “Ana Amélia Pantaneira”, devido à similaridade com a senadora gaúcha.
“A Margareth é compromissada com movimentos da filantropia, comunitários e associativos. Isso é muito importante, mas eu acho que a política brasileira e de Mato Grosso precisam de mais pantaneiras como ela e eu estou aqui para ajudá-la. Pessoas como ela, que fazem a boa política, precisam estar atuando e participando”, afirmou a senadora Ana Amélia em vídeo.
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