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Política Quinta-feira, 26 de Abril de 2018, 16:00 - A | A

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Quinta-feira, 26 de Abril de 2018, 16h:00 - A | A

ROMPIMENTO COM O GOVERNO

Russi diz que Fávaro não sabe o que é lealdade por não ter disputado eleição

MICHELY FIGUEIREDO

"Só quem é calejado nessa construção sabe o que é lealdade, companherismo, sabe o que é você estar junto nos momentos bons, mas também nos momentos ruins", declarou o deputado estadual Max Russi (PSB) ao falar sobre o posicionamento do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que deixou o Executivo e se uniu à oposição depois de passar 3 anos e 4 meses integrando a gestão Pedro Taques (PSDB).

 

Alan Cosme/HiperNoticias

max russi

Deputado estadual Max Russi

Para Russi, não há que se falar em traição por parte de Fávaro, mas sim em falta de lealdade. Essa postura, conforme o parlamentar, ocorre em função do ex-vice-governador nunca ter disputado uma eleição para prefeito ou vereador. "Passar pelo processo da urna, disputar eleições, construir, quem é calejado nessa construção sabe o que é lealdade... É muito fácil ter amigos quando está bem, tem dinheiro e fama. Com dinheiro e fama não faltam amigos. Agora quero ver no momento de dificuldade. No momento que vai para o enfrentamento, aí que realmente vê quem são os verdadeiros parceiros, os mais leais. Ele não foi companheiro".


Carlos Fávaro faz parte do grupo de 31 ex-aliados do governador Pedro Taques que decidiu não mais apoiar o projeto à reeleição do tucano, por discordar dos rumos tomados pela administração. No entanto, Russi disse não compreender a postura do ex-vice-governador, uma vez que integrou a equipe, inclusive na condição de secretário estadual de Meio Ambiente e no exercício do cargo nunca apontou falhas na condução de Taques no Palácio Paiaguás.


"Usou do governo três ano e quatro meses. Esteve na campanha, ajudou na eleição, depois que sai vem dizer que nada serve. Por que não fez essas críticas quando estava lá dentro? Ninguém exonera vice. Vice é mandato dado junto com o governador, pode fazer todas as críticas e ponderações que acha corretas", argumenta. 


No manifesto assinado pelos ex-aliados traz como justificativa para o rompimento a precarização da saúde pública, não cumprimento de promessas de campanha, gestão ineficiente, falta de verdade, quebra das finanças do estado e escândalos e fortes indícios de corrupção na atual gestão.


"Se eu participo de um governo, se eu acreditasse que o governo Pedro Taques tinha corrupção, não poderia participar desse governo se eu não concordo com corrupção. Se o governo não está avançando, se está fazendo uso dos recursos do Fethab, se eu não concordo com isso, não tenho que fazer parte. Se o governo naquele momento precisou para a saúde sou alguém que defende, porque acho que temos que cuidar de gente. Antes de estrada e qualquer investimento precisamos é cuidar de pessoas. Se eu não concordasse com isso, teria pedido para sair. Não ia esperar o último momento, usar de todos os benefícios, como fizeram", dispara Russi.


O pessebista argumentou ainda que os problemas enfrentados na saúde pública não são recentes e nem responsabilidade exclusiva de Pedro Taques. "Problema na saúde existe desde o primeiro dia da gestão, desde o governo passado. É um problema nacional. Então se eu participasse do governo, sou vice, secretário e não concordo que o governo está avançando, que está tudo horrível, tenho que fazer a crítica, colocação. Se esperou, se aproveitou, agora é muito fácil fazer crítica".


O parlamentar ainda ponderou que entende a queixa de muitos que assinaram o manifesto, no entanto não concorda que ex-secretários de estado integrem essa lista. Ainda atacou dizendo que os então secretários que assinaram o documento tiveram desempenho pífio na administraçao estadual.


"Realmente algumas figurinhas ali que foram secretários de governo... foram secretários e não mostraram capacidade, muito pouca entrega. E alguns que participaram de fora direta até o último instante, até quando a legislação eleitoral permitia, esteve lá usando da estrutura do governo, usando de avisão, usando de assessoria, usando equipamento, de toda estrutura, batendo nas costas do governador dizendo que era o melhor de todos para agora nesse momento dizer que não presta, não serve".

 

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