O secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, tentou investigar transversalmente o promotor de justiça Mauro Zaque, desrespeitando o foro privilegiado por prerrogativa de função conforme estabelecido na legislação. O caso está sendo investigado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
A denúncia foi encaminhada à Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) e à Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT).
Jarbas também teria convocado a delegada da Polícia Civil Alana Cardoso para uma oitiva em maio deste ano, sem qualquer sindicância ou procedimento administrativo instaurado pela Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso.
O fato teria configurado "violação grave a preceitos fundamentais, como o devido processo legal, ampla defesa, presunção da inocência e principalmente à legalidade dos atos".
Durante o depoimento da delegada, as perguntas feitas por Jarbas, estariam diretamente relacionadas ao promotor Mauro Zaque, que atuou como secretário de Estado em 2015.
Após o depoimento da delegada, feita pelo próprio secretário Rogers Jarbas, somente quatro dias depois (30 de maio), que a Sesp e a Corregedoria da Polícia Civil abrem procedimentos apuratórios para investigar suposta prática de "barriga de aluguel" na Operação Forti de 2015.
Jarbas também é suspeito de tentar interferir nas investigações das interceptações telefônicas clandestinas em Mato Grosso, "vazando" documentos para investigados no caso, mesmo sabendo do sigilo no caso.
Além de Rogers Jarbas, os secretários de Justiça e Direitos Humanos, Airton Benedito Siqueira, e da Casa Civil, José Adolpho, também estão sendo investigados no caso do "Escândalo dos Grampos".
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Sergio Rubens 31/08/2017
É próprio dele, é novato, sem experiência, não conhece a lei. Se acha o "p....." da galaxia.
1 comentários