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Política Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 08:43 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 08h:43 - A | A

DEPOIMENTO DE DELEGADA

Rogers Jarbas diz que adjunta de Zaque e delegado sabiam dos "grampos ilegais"

PABLO RODRIGO

O secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, comunicou o diretor geral da Polícia Civil, delegado Fernando Vasco Spinelli, que as interceptações telefônicas clandestinas que ocorreram no Âmbito da Policia Civil, tiveram a coordenação da ex-secretária-adjunta de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), delegada Alessandra Saturnino. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

rogers jarbas

 Secretário de Estado de Segurança Pública (SESP) Rogers Jarbas

A informação é confirmada em ofício assinado pelo secretário nesta quarta-feira (31). O documento, obtido pelo HiperNotícias, tem por base o depoimento da delegada Alana Cardoso à Sesp, que teria afirmado que Alessandra Saturnino, que na época era adjunta do então secretário de Segurança Mauro Zaque, criou a central de escutas “paralela” dentro da própria secretaria.

 

“(...)Sendo constituída uma força tarefa composta por integrantes das agências de inteligência da PJC, PM, Sesp e Sejudh, cuja coordenação ficou a cargo da delegada de polícia Alessandra Saturnino, à época secretária-adjunta de Inteligência, tendo as estações de trabalho e de monitoramento sido implantadas na Sesp”, diz trecho do documento que teria por base o depoimento de Alana Cardoso.

 

Ela ainda teria explicado  que os números de Tatiana Sangalli Padilha (suposta ex-amante) e Caroline Mariano dos Santos (ex-assessora), ambas ligadas ao ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques, foram monitorados por dois terminais móveis no bojo da “Operação Forti”, sem que fosse produzido relatório técnico expondo os motivos das interceptações e sem que houvesse qualquer relação com atividades ilícitas por membros de organizações criminosas atuantes em presídios do Estado.

 

Alana ainda teria dito ao secretário que os áudios de Sangalli e Caroline foram separados dos demais áudios da “Operação Forti”, “se tornando uma operação paralela recebida a denominação ‘Pequi’, cujos áudios foram direcionados, via guardião, destinada a um único analista, Rafael Meneguini”, diz outro trecho do depoimento.

 

Na "Operação Forti", Tatiana Sangalli e Caroline Mariano foram identificadas como “Dama Lora” e “Amiguinha”. A inclusão foi autorizada por Selma Arruda no dia 26 de fevereiro de 2015, após manifestação favorável do Ministério Público.

 

Flávio Stringueta

 

Edson Rodrigues

delegado flavio stringueta

Delegado Flávio Henrique Stringueta

Rogers Jarbas ainda diz que, segundo o depoimento da delegada Alana Cardoso, o delegado Flávio Stringueta supostamente forjou a denúncia anônima que o teria informado através de um telefonema de algum orelhão de Várzea Grande, que  o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro teria infiltrado pessoas na Casa Civil para elaborar um plano “colocar fim” a vida então governador recém-eleito Pedro Taques (PSDB).

 

"Segundo Alana, após ouvir os áudios dos terminais móveis (65) 9998-1122 e (65) 9208-6867, manteve contato com delegado de polícia Flávio Stringueta, à época títular da GCCO, a quem noticiou todos os fatos relacionados às Opererações Forti e Pequi, bem como o que havia sido detectado nos áudios, sendo acertado, nesta oportunidade, que o último representaria pela interceptação telefônica dos citados terminais móveis, tendo, para tanto, segundo conta dos autos do Inquérito Policial n° 019/2015/GCCO, alegado que soube dos fatos por meio de denúncia anônima realizada por meio de um orelhão público, quando, segundo consta, os fatos chegaram ao seu conhecimento por Alana, o que gerou, conforme divulgado na imprensa, a Operação Querubim", relata Jarbas.

 

De acordo com o ofício do secretário Jarbas, o depoimento da delegada Alana Cardoso confirma as suspeitas da juíza Selma Arruda de que a “Operação Querubim” foi baseada em uma “história cobertura” criada pelo delegado Flávio Stringueta.

 

O ofício de n° 1183/2017/GAB/SESP, foi encaminhado no mesmo dia em que Stringueta foi designado para coordenar a força-tarefa de investigação contra os grampos ilegais a pedido do Tribunal de Justiça (TJMT).

 

 

Reprodução

Grampo/sesp

 



Reprodução

Grampo/sesp

 



Reprodução

Grampo/sesp

 

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Reprodução/HiperNoticias

Reprodução/HiperNoticias

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Opinião séria 01/06/2017

O SENHOR SECRETÁRIO ESTÁ COMEDO FALANDO ISSO POIS SABE QUE DR FLÁVIO NÃO VAI PASSAR PANO PRA NINGUÉM KKKKK

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EDSON 01/06/2017

vamos apurar sim, mas não vamos tira o foco do mandante. seles fizeram é porque alguem mandou, quem mandou? todos querendo tirar o foco. estamos de olho.

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2 comentários

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