Os candidatos a prefeito de Cuiabá Renato Santtana (Rede) e Procurador Mauro (Psol) podem ficar de fora dos debates que serão realizados nas eleições municipais deste ano.
É que eles fazem parte de legendas que não possuem a representatividade necessária na Câmara Federal.
Conforme resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o convite para os debates em redes de televisão e rádio só é obrigatório para candidatos filiados a partidos que possuem mais de nove deputados federais.
Atualmente, segundo levantamento no site da Câmara, a Rede tem quatro parlamentares na Casa enquanto o Psol, seis representantes.
Durante o ato de lançamento da candidatura do procurador, o Psol fez questão de reivindicar espaço para participar dos debates televisivos. Como argumento citou a crescente “densidade eleitoral” do candidato a prefeito.
Em Mato Grosso, o procurador Mauro foi sétimo mais votado para deputado federal nas eleições passadas, com 84.208 votos. Apesar do número expressivo, não foi eleito porque o Psol não atingiu o quociente eleitoral. Somente em Cuiabá foram 58 mil votos, quase 20% do eleitorado da cidade.
A participação de ambos os candidatos fica a critério das emissoras. Com a reforma eleitoral de 2015, os partidos pequenos ainda perderam grande parte do tempo do programa eleitoral gratuito. Por isso, devem apostar todas as fichas no corpo a corpo e nas estratégias de redes sociais.
O juiz eleitoral João Alberto Menna Barreto, da 37ª Zona Eleitoral de Cuiabá, convocou representantes dos partidos políticos e emissoras de rádio e televisão para a audiência pública, nesta quinta-feira (18), na qual será realizado o sorteio da ordem de transmissão do horário eleitoral gratuito, bem como será divulgado o tempo dos candidatos e das coligações.
Com as alterações provocadas pela Reforma Eleitoral de 2015, o tempo de propaganda eleitoral no rádio e televisão foi reduzido de 45 para 35 dias. O tempo será de 20 minutos por dia para os candidatos a prefeito. Os candidatos a vereador terão propaganda apenas na forma de inserções.
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Carlos Nunes 18/08/2016
Se isso acontecer realmente, será uma baita da INJUSTIÇA...num processo Democrático todos os candidatos tem direito de expressar suas propostas de governo; aí cabe a nós, os eleitores, os verdadeiros donos do Poder, analisarmos e escolhermos em quem votar. O debate é importante para que cada um exponha suas ideias, seus compromissos, se eleitos. Ninguém quase assiste Horário Eleitoral, nesses minutos, quase todo mundo desliga a TV, pois é um eterno bla, bla, bla, - se eu for eleito a Saúde vai melhorar, e não melhora; a Educação vai ser de primeiro mundo, e piora as vezes; e assim vai. Ninguém acredita mais em estratégia de marqueteiro e promessa de político. Sabe que por detrás de tudo isso, tem só um marqueteiro assoprando: fala isso, porque é isso que o povo quer ouvir. Lembro-me de um importante grupo de Rock, que fez um show no Rio de Janeiro...e o marqueteiro disse: olha, na intervalo do show, elogie o Flamengo e fale que Carnaval é uma maravilha. E o roqueiro fez isso; foi aplaudido a beça; mas tudo foi por água abaixo, quando uma fã subiu a palco, e o cantor torceu o braço da moça, que quase quebrou...aí a máscara caiu. No debate é assim - às vezes a máscara cai numa pergunta bem feita; e revela a verdadeira intenção do candidato.
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