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Política Quinta-feira, 18 de Maio de 2017, 11:09 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Maio de 2017, 11h:09 - A | A

EFEITO ARAPONGAGEM

Presidente do Tribunal de Justiça abre licitação para comprar "anti grampos"

PABLO RODRIGO

O presidentedo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ), desembargador Rui Ramos, determinou celeridade em um processo licitatório para aquisição de equipamentos de anti grampos e contra espionagem no âmbito do Poder Judiciário do Estado.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

desembargador rui ramos

 

De acordo Ramos, o pedido teria ocorrido antes mesmo do vazamento de documentos que comprovam interceptações telefônicas ilegais de dentro do comando da Policia Militar de Mato Grosso.

 

"Já temos uma licitação neste sentido para exatamente evitar esse tipo de situação de interceptações ilegais. Porque quando as interceptações são legais, tudo bem. Hoje se tem essa preocupação de contra medidas ou contra inteligência, como alguns falam, para evitar a vulnerabilidade dos órgãos com esse tipo de crime", disse o desembargador, lembrando que outras instituições também possuem equipamentos de contra espionagem.

 

"Eu já havia solicitado isso para evitar escutas ilegais no ambiente do Tribunal de Justiça. Então vamos tomar esses cuidados que são naturais e outros Poderes pelo Brasil e pelo mundo fazem isso. Infelizmente isso existe no mundo existem esses crimes", complementa. 

 

De acordo com os documentos, o desembargador aposentado José Ferreira Leite e um assessor do desembargador Marcos Machado, também tiveram seus telefones grampeados.

 

Ramos ainda voltou a dizer que irá investigar a fundo a possível participação de juízes em processos envolvendo deferimento de pedido para escutas telefônicas. Ele ressaltou também que só será possível mensurar o tamanho do esquema de grampos ilegais após uma investigação minuciosa. 

 

“Eu não tenho a noção exata até que eu consiga apurar. E a apuração tem que ser rigorosíssima”, disse o desembargador. Ainda de acordo com o magistrado, não é possível classificar o caso denunciado de grampos ilegais como sendo um fato isolado. “Não me adianta dizer que é um caso pontual. Isso realiza um estrago como se fosse sistêmico, o estrago é muito grande. A insegurança é muito grande”, observou. 

 

O caso dos grampos ilegais tomou proporção nacional após o programa Fantástico, da Rede Globo, ter revelado no último domingo (14) uma denúncia de que a Polícia Militar do estado teria montado um esquema de “arapongagem”, isto é, escutas ilegais, para investigar políticos, empresários e jornalistas. 

 

TCE

 

Em 2016 o Tribunal de Contas do Estado (TCE) comprou um equipamento de contra inteligência que mapeia ambientes em busca de grampos telefônicos, câmeras escondidas e escutas ambientais. O total gasto pela Corte de Contas pelo aparelho foi de R$ 323.889.

 

 

Destes, R$ 224.889 foi pago em dinheiro e os restantes foram quitados com a entrega de outro aparelho de contra espionagem que o próprio TCE tinha, mas que era considerado obsoleto.

 

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