A Prefeitura de Cuiabá suspendeu o contrato com o Instituto Mato-grossense de Artes, Cultura e Desporto, alvo de investigação pela Polícia Civil na Operação Ippon, deflagrada na última terça-feira (27). De acordo com o secretário de Assistência Social, esta é a primeira das medidas que serão tomadas pela administração municipal.
A investigação da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) aponta desvios por meio de convênios firmados pela Prefeitura de Cuiabá e o Instituto. Segundo informações, eram criados projetos que, em tese, beneficiariam crianças e adolescentes, mas que teriam sido usados para atender interesses pessoais, mediante a utilização de notas fiscais fraudulentas para justificação de verbas públicas.
"Todo e qualquer contato com a empreso foi suspensa, como pagamentos e convênios já firmados. O rompimento será mantido até que todas as informações sejam apuradas e comprovem se houve ou não desvio de recursos da Secretaria de Assistência Social, entre os anos de 2014 e 2017", diz a Prefeitura, em nota.
Após a deflagração da Operação Ippon, a Defaz apontou que a investigação iniciou-se após uma denúncia apontar que cerca de seis convênios estariam com irregularidades. O período apurado é entre 2014 e 2017, englobando assim as administrações do governador eleito Mauro Mendes (DEM) e de Emanuel Pinheiro à frente da Prefeitura.
Leia a íntegra da nota:
Nota sobre suspensão do contrato com o Instituto Mato-Grossense de Artes, Cultura e Desporto
O secretário municipal de Assistência Social, Wilton Coelho informa que a suspensão do contrato com o Instituto Mato-Grossense de Artes, Cultura e Desporto é a primeira medida tomada pela administração após ter sido apontada como alvo de investigação da Operação Ippon, da Polícia Civil. A suspensão foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (03).
Todo e qualquer contato com a Empresa foi suspensa, como pagamentos e convênios já firmados.
O rompimento será mantido até que todas as informações sejam apuradas e comprovem se houve ou não desvio de recursos da Secretaria de Assistência Social, entre os anos de 2014 e 2017.
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