O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), determinou a realização de realizadas auditorias no Pronto-Socorro Municipal e no Hospital São Benedito. A medida faz parte do pacote de 13 decretos que o peemedebista anunciou nesta segunda-feira (2).
Alan Cosme/HiperNoticias
Prefeito Emanuel Pinheiro e a secretária de Saúde, Elizeth Araújo
Segundo o gestor, o objetivo é identificar os pontos que precisam ser melhorados nas unidades hospitalares, incluindo a revisão de contratos.
Emanuel se diz inconformado com a situação da saúde na Capital, que, mesmo com sucessivos aumentos orçamentários na administração do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) “não responde à altura”. Atualmente, 31% do orçamento de Cuiabá são investidos na área.
“Se não colocarmos o dedo na ferida, pode colocar todos os 2 bilhões do orçamento lá dentro que na vai resolver”, disse Pinheiro. O levantamento nos hospitais deve ser concluído dentro de 60 dias.
Com a missão de humanizar a saúde pública de Cuiabá, a secretária Elizeth Lúcia de Araújo, empossada nesta segunda-feira, afirma que já tem algumas deficiências levantadas sobre o setor. O governo trabalha com um “mapa de riscos”.
Um dos principais problemas, segundo ela, é a alta demanda reprimida, ou seja, uma oferta menor que a demanda por Ssaúde pública. Por isso, não está descartada a ampliação dos contratos da Prefeitura com unidades filantrópicas.
Já sobre o término da construção do novo Pronto-Socorro, a gestora lembra que é preciso buscar o diálogo com o governo de Mato Grosso a fim de encontrar uma saída para a falta de recursos para a obra. Além disso, frisou que a principal ação da secretaria, neste momento, será estruturar a rede já existente das unidades de saúde, como UPAs e PSFs, além da capacitação e dos servidores.
"Nós não podemos perder de vista que a principal ação neste momento é estruturar o que nós já temos, que são as unidades básicas e as policlínicas, a partir de um planejamento, para que a gente possa, nesse cenário, estar buscando a resolutividade mais completa na atenção básica, para que o usuário dependa menos da rede hospitalar", disse.
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