O presidente do PP em Mato Grosso, deputado federal Ezequiel Fonseca, avalia que mesmo com a Operação Carne Fraca no Ministério da Agricultura, o ministro Blairo Maggi (PP) continua forte para a disputa pela presidência da República em 2018. Isso devido a postura firme dele de afastamento imediato e exoneração dos responsáveis no Mapa pelas fraudes nas fiscalizações dos frigoríficos e propinas. As declarações de Ezequiel foram em entrevista à Rádio Capital, 101.9 FM, nesta terça-feira (21).
Alan Cosme/HiperNoticias
Presidente estadual do PP, Ezequiel Fonseca, revela articulações políticas.
“As investigações começaram antes dele entrar no PP. Agora é o momento dele tomar uma posição dura e necessárias e com isso fortalecer ainda mais o seu nome para futuras candidaturas. (...) Quanto ao partido estar envolvido nesta operação, os partidos são feitos de pessoas e não é a primeira vez que está envolvido e também não é o único partido envolvido em operações, inclusive na Lava Jato”, afirmou.
Ezequiel também revelou que convidou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Antônio Joaquim e o ex-prefeito e pecuarista do município de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição (PR), para se filiarem ao PP garantindo aos dois a possibilidade de disputa majoritária nas próximas eleições. Maurição foi pré-candidato ao Governo pelo PR em 2014. Já o conselheiro Antonio Joaquim também é assediado pelo PMDB e já estuda uma futura candidatura ao Governo pelo partido.
Além das articulações para adesão de novas lideranças à legenda, Ezequiel também reforçou que o PP só definirá se será situação ou oposição ao governador Pedro Taques (PSDB) em 2018, com definição e composição do PP no cenário nacional. Isso porque o PP pode lançar a candidatura do ministro Blairo Maggi (PP) a presidente ou a vice-presidente da República. Em fevereiro deste ano, Ezequiel declarou racha com a base aliada de Taques e se aproximou da oposição, mas depois recuou.
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