PP quer "colocar MT nos trilhos" até 2020 e viabilizar investimentos

O Partido Progressista anunciou, na manhã desta terça-feira (20), a construção de diretrizes da agremiação para Mato Grosso a curto, médio e longo prazo. De acordo com o presidente do diretório regional, deputado federal Ezequiel Fonseca, a sigla vai conversar com a sociedade civil organizada, filiados e gestores públicos para identificar o que precisa ser melhorado no Estado. 

Alan Cosme/HiperNoticias

 Presidente regional do PP, depuado federal Ezequiel Fosenca

Segundo Ezequiel, para as escolhas de candidatos destas eleições e nas próximas, o programa do partido será levado em consideração.

"Nós vamos ter uma equipe discutindo a Saúde, Educação, Agronegócio, Comércio... Nós vamos ter uma equipe que possa mostrar cada política pública para contribuir com o nosso partido. Nós temos prazo de 60 dias para entregar esse documento para a direção do partido", afirmou Ezequiel, durante entrevista coletiva, realizada na sede do PP, em Cuiabá. 

Os líderes do partido, ministro da Agricultura Blairo Maggi e o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, vão opinar sobre o plano de diretrizes somente após a conclusão dos trabalhos nas bases. O PP deverá chamar os secretários de saúde municipais para identificar ações que são necessárias para melhorar o atendimento ao cidadão. 

"No final, eles vão fazer a contribuição deles. Como governador que foi, o ministro poderá ajudar nisso. O esboço é esse, buscar os seguimentos para entender o que aconteceu em MT nos últimos três anos. Nós vamos chamar os secretários de saúde, médicos, os usuários. Na educação, vamos chamar os professores, alunos e vamos ouvir o que está acontecendo", disse.

Segundo Ezequiel, o PP 'sai na frente' na corrida eleitoral ao traçar as diretrizes de políticas públicas para o Estado. Independentemente de quem será o próximo governador, o partido quer colocar Mato Grosso nos trilhos novamente, organizando as finanças até 2020, viabilizar capacidade de investimentos até 2025 e melhorar a qualidade de vida da população após 2025.  

"Nós não queremos saber mais quem será o candidato, queremos saber o que o candidato terá a oferecer para a sociedade mato-grossense. Essa é a linha", garantiu. "Para mim, esse momento é de pensar no Estado, e que cada agremiação partidária se fortaleça nessa linha de fazer MT voltar aos trilhos, garantir o salário dos funcionários, atendimento médico", completou. 

Dentre os itens negativos do Estado, elencados pelo presidente do PP, estão os problemas na área da Saúde; violência; problemas ambientais; índices sociais modestos, logística deficiente e governo sem capacidade de investimentos. Por outro lado, elenca os positivos: Produção agropecuária; tecnologia agrícola; crescimento econômico alto e ampliação da área de plantio. 

Ainda de acordo com Ezequiel, uma eventual composição com o governador Pedro Taques (PSDB) não é descartada, porém, ele não pode "deixar de falar a verdade" ao governador. Em 2016, o deputado federal emitiu fortes críticas contra a atuação do governador Pedro Taques, principalmente na área da Saúde.  

"Se tivéssemos feito algo naquela época, talvez Mato Grosso não estaria nessa situação. Mas nós fomos omissos, agora não dá mais tempo. Temos de juntar todo mundo e escrever uma proposta de Estado ou nós vamos ficar sofrendo. Isso é uma responsabilidade política", argumentou o presidente. 

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