“Política se faz com amor e não com ameaças”, diz Mendes

Alan Cosme - HiperNotícias

 Mauro Mendes chega ao DEM e busca viabilidade para disputa

O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), afirmou em pronunciamento, durante o ato de filiação ao Democratas, na noite desta sexta-feira (23), que política se faz “com diálogo e amor” e não com “ameaças”. Apesar do discurso com tom de candidato, Mendes disse ter chegado a agremiação partidária apenas como “militante”. O ex-prefeito disse, porém, que após organizar o partido, é possível discutir o tema internamente para viabilizar uma possível candidatura.

“Cada um sabe, política se constrói com diálogo. Política se faz com amor. Não podemos viver em um Estado onde o medo, a ameaça, é uma arma utilizada na política. Isso precisa ser colocado para fora da nossa prática”, afirmou Mendes, acrescentando ainda que ninguém aguenta mais viver sob “a sombra das mentiras e falsas promessas”. Apesar de não ter citado nominalmente, a mensagem teria sido um “recado” ao governador Pedro Taques (PSDB).

O ato ocorreu no Centro de Eventos do Pantanal, oportunidade na qual se filiaram também os deputados estaduais Adriano Silva; Mauro Savi e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho. O ato marcou também o lançamento da pré-candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, à Presidência da República.
 

Ainda de acordo com o ex-prefeito, é com honestidade que o partido pode construir alternativas e soluções para os problemas do Estado. Ele ainda elogiou o setor do agronegócio, sendo Mato Grosso uma das regiões mais eficientes no mundo na produção de grãos. Ele defendeu mais liberdade aos partidos para lançarem suas candidaturas.

“Todos os partidos têm o direito de ter candidatos. De lançar as suas ideias e colocar as pessoas que eles têm disponíveis para defender essas ideias. Precisamos dialogar, eu disse e repito, a arma  da política é o diálogo e não ameaça. Ameaça não representa a democracia e ela não pode ser tolerada por aqueles que amam a democracia”, finalizou Mauro Mendes.

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