O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, negou o pedido elaborado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para que Emanuel Pinheiro (PMDB) fosse afastado do cargo de prefeito de Cuiabá. O chefe do Executivo municipal aparece, na delação do ex-governador Silval Barbosa, enchendo os bolsos do paletó com maços de dinheiro. A decisão do ministro é a mesma que ordenou mandados de busca e apreensão a 64 alvos da Operação Malebolge da Polícia Federal.
Pautando-se na delação, a PRG solicitou o afastamento de Emanuel Pinheiro.
Por sua vez, o ministro considerou que “não há que se falar em afastamento”, tendo em vista que o ato foi cometido quando Emanuel atuava na Assembleia Legislativa do estado como deputado, e negou a solicitação.
A decisão é a mesma que levou à ação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (14), quando foi deflagrada a Operação Malebolge. Nela, estão sendo cumpridas 64 mandados de busca e apreensão em 11 cidades do estado, além de São Paulo e no Distrito Federal, de onde recolheram materiais do apartamento do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.
Apesar de não ser afastado do cargo, Emanuel Pinheiro foi um dos alvos da operação que acordou com a Polícia Federal em sua porta. Quatro viaturas da PF estão, neste momento, na residência do prefeito, que deve ser levado para prestar esclarecimentos.
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