O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), afirmou que prorrogou o prazo para pedidos de redução da verba indenizatória as quais os parlamentares da Casa têm direito. O prazo venceu na quarta-feira (6). Atualmente, cada recebe R$ 65 mil mensais para suprir os gastos da atividade.
Uma lei aprovada recentemente, de autoria do deputado Max Russi (PSB), prevê que o parlamentar possa abrir mão de parte da verba indenizatória e doá-la para a Casa da Mulher. Botelho afirmou que nenhum dos parlamentares, até o momento, protocolou pedido de redução. Um dos que afirmou que o faria é o deputado Ulysses Moraes (DC).
“Os deputados não abriram mão. Estamos inclusive prorrogando o prazo, para que eles apresentem esta solicitação. Não sei se eles não entenderam bem. Tem parlamentar dizendo que irá propor a redução, mas ele precisa primeiro propor diminuir o dele. Isso é um caminho, já que existe essa possibilidade”, afirmou.
Ulysses Moraes entrou com um projeto reduzindo pela metade a verba indenizatória dos parlamentares. O político entende que o projeto de Russi seria inconstitucional, já que o montante recebido não poderia ser doado a Casa da Mulher e defende que o valor seja devolvido à Casa. Botelho alfinetou Ulysses, sem citar o nome do deputado, ao dizer que antes de propor qualquer projeto, é preciso dar exemplo.
“Está defendendo a prestação de contas? Não tem problema. Daqui pra frente que ele comece dando o exemplo, para daí entrar com um projeto de lei. É um direito do deputado apresentar. O que a maioria decidir, eu como presidente, seguirei. Ninguém apresentou solicitação alguma”, destacou Botelho.
O presidente da ALMT também comentou uma declaração recente do ex-secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Eder de Moraes Dias, que chamou os deputados estaduais de covardes por não terem votado o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigou o Ministério Público. Segundo Botelho, houve atraso, mas não covardia dos parlamentares.
“Não acho que os deputados foram covardes. Houve, sim, um atraso e foi apresentado o relatório final, mas não houve nada de covardia nem nada”, completou.
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Martins e silva 07/02/2019
hahahaha...Quem tem que dar o exemplo primeiro é o Botelho que é Presidente e depois o autor da Lei Max Russi. Essa da Lei da (VI) verba indenizatória do Dep. Max Russi é INCONSTITUCIONAL. É uma cortina de fumaça. A discussão é mais profunda, primeiro tem que reduzir o valor absurdo de $65 mil reais, pela metade, segundo a transparência, obrigatoriedade de prestar contas, isso sim, é que precisa ser aprovado. A lei é uma forma de constranger os novatos, principalmente o Dep. Ulysses Moraes que tem dentre suas propostas a redução da VI- verba parlamentar. Desde já peço apoio da sociedade ao projeto de lei para a redução e obrigatoriedade de prestação de contas, que será apresentado pelo Dep. Ulysses Moraes. Quanto a transferir a VI para a Sala da Mulher é o mesmo que autorizar a esposa o Presidente da assembleia a comparar votos com o dinheiro público através do assistencialismo. Aconselho o dep. Ulysses Moraes a não cair nessa armadilha.
Thoma Moru 07/02/2019
KKK... Esse Presidente é uma figura, ele e o Max Russi são autores da Lei para entregar parte ou toda VI para a sala da mulher, nada mais correto que os dois darem o exemplo, que não fizeram até agora. Na verdade essa Lei foi feita para o dep. Ulysses Moraes, mas o rapaz é mais esperto do que eles pensam, tanto que já apresentou o seu projeto de lei para que todos reduzam a VI. Quanto a prestação de contas é obrigação, dever constitucional e tem que começar pelo Presidente Botelho e pelo primeiro Secretário da casa. Esse pessoal é uma piada de mal gosto, vai ser difícil para o deputado Ulysses Moraes, mas com o apoio do povo vai conseguir.
2 comentários