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Política Quinta-feira, 13 de Abril de 2017, 14:10 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Abril de 2017, 14h:10 - A | A

OPERAÇÃO LAVA JATO

Pagot diz que não negociou dívida e que não sabia de propina; Maggi reafirma que não autorizou ninguém a falar em seu nome

GLAUCIA COLOGNESI

O ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, afirmou ao HiperNotícias, nesta quinta-feira (13), que não lembra de ter mediado qualquer acordo entre o ex-governador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), com a empresa Odebrecht, entre 2004 e 2006. Ele também negou que tenha autorizado o ex-secretário de Fazenda, Casa Civil e da Copa e então coordenador financeiro da campanha de Maggi, Éder Moraes, a falar em seu nome.

 

Edinilson Aguiar/Secom/MT

Pagot e Maggi

Pagot e Maggi.

“Para mim esta denúncia é uma surpresa e um espanto. Quando eu tive na secretaria de infraestrutura (Sinfra-MT) abri um inquérito de passivos não contabilizados. Este inquérito foi concluído e encaminhado para o Ministério Público (MP). Isso em 2003. Eu sempre fui contra o pagamento de passivos não contabilizados. Uma parte desses passivos era de obras de infraestrutura no estado. Nunca tratei de propina em época de campanha, não me lembro se alguém chegou até mim com este tipo de proposta e se chegou tenho certeza que eu disse, não! Eu não autorizei ninguém, nem Éder Moraes, a falar em meu nome”, frisou.

 

O acordo entre Maggi e Odebrecht do qual Pagot é acusado de ter sido o mediador refere-se a uma dívida do Estado com a empreiteira pela execução da obra da MT-010, entre Diamantino e São José do Rio Claro. Desta negociação surgiu o pedido de Éder Moraes de propina de R$ 12 milhões para Caixa 2 de campanha à reeleição de Maggi ao Governo de Mato Grosso em 2006. Éder teria dito à Odebrecht que tanto Pagot quanto Maggi tinham conhecimento e tinha dado autorização para a cobrança da propina.

 

O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), também reafirmou, por meio de nota, nesta quinta-feira (13 de abril), que não recebeu doação de campanha da empresa Odebrecht para sua campanha à reeleição ao Governo de Mato Grosso em 2006. Ele também negou que tenha autorizado Éder Moraes, então secretário e coordenador financeiro de sua campanha, a falar em seu nome ou fazer tratativas sobre propinas.

 

As revelações, de que Pagot teria mediado o acordo, constam na abertura de inquérito proposta pela procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e aceita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. A denúncia foi feita pelo engenheiro da Odebrecht, Pedro Leão, em delação premiada.

 

Confira, abaixo, a nota na íntegra do ministro Blairo Maggi.

 

Reafirmo que:

1.Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais.

2.Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes.

3.Jamais autorizei qualquer pessoa a realizar  tratativas em meu nome, com dirigentes da Odebrecht ou qualquer outra empresa, para auxiliar em minhas campanhas eleitorais.

4. Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado.

 

Blairo Maggi

 

Leia também: 

“Pagot mediou acordo entre Blairo e Odebrecht”, acusa Janot

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Carlos Nunes 13/04/2017

Ih! Pelo visto ninguém negociou nada no Brasil...Ôba, não existe Corrupção no país. Que negócio é esse de delator premiado apontar pro político, ou parceiro do político, e dizer: Esse? Pegou propina também. Até agora 4 ex-presidentes já foram apontados. Só 4? Vários caciques políticos foram denunciados. Tem partido que todos os futuros candidatos a presidente caíram igual pinoS de boliche. Então, para todos os Delatores do Brasil que vão fazer a delação brevemente, a gente só pode dizer uma coisa: CONTEM TUDO! SALVEM O BRASIL! AINDA HÁ TEMPO! Os políticos passam, e a pátria amada Brasil, que é muito mais importante, fica. O importante é o Brasil...os políticos já vão tarde.

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