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Política Sexta-feira, 24 de Março de 2017, 07:42 - A | A

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Sexta-feira, 24 de Março de 2017, 07h:42 - A | A

REFORMA ADMINISTRATIVA

Oscar Bezerra diz que faltou competência e autonomia aos ex-presidentes da Metamat

GLAUCIA COLOGNESI

O deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) afirmou que a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) nunca foi explorada corretamente por incompetência ou engessamento dos ex-presidentes da empresa. Um dos presidentes da Metamat foi Elias Santos (PSDB), irmão do secretário estadual das Cidades, Wilson Santos (PSDB), e que atualmente serve a Assembleia Legislativa.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

oscar bezerra

Deputado Oscar Bezerra não poupa críticas à ex-gestores da Metamat.

“A Metamat é empresa de capital misto, onde não é totalmente pública, e que não foi explorada nunca da maneira correta. A Metamat pode ser uma empresa que vai gerar divisas, ela pode ser uma fonte de recursos gigantesca, mas precisa na sua essência se valer. Aí as pessoas entram lá, não sei se por falta de capacidade técnica de quem entra lá para presidi-la ou se por engessamento e falta de autonomia, não conseguem fazer absolutamente nada. Então eu defendo a Metamat aberta com autonomia de fazer de fato o seu papel de empresa público-privada”, explicou.

 

A declaração de Oscar foi dada à Rádio Mega 95 FM, ao se posicionar contrário à extinção da autarquia, que deve ser proposta na reforma administrativa que o governador Pedro Taques (PSDB) pretende enviar para a Assembleia Legislativa ainda neste primeiro semestre.

 

Oscar acredita que a reforma administrativa vai levar tempo para ser aprovada, provavelmente só no final do ano, mas que apesar de sair a um ano de Taques finalizar o seu Governo, ele ainda vai insistir em levar adiante. “Falou-se tanto nesta reforma que eu acredito que seria uma frustação para o Governo não fazê-la. Eu acredito que ele deva mandar junto com as outras reformas”, frisou.

 

Ele também explicou qual seria o papel da Metamat. Segundo ele, toda a questão territorial das lavras de metais e pedras preciosas teria que ser através da autarquia. Ela que teria que fazer a gestão de quem é autoriazado e onde deve ocorrer a retirada de ouro e outros metais preciosos. Para o deputado, é papel da empresa estabelecer regras, hoje inexistentes, e acabar com distorções. “Qualquer um faz de qualquer jeito, sem nenhum apoio do Estado”, ponderou.

 

Oscar ainda pondera que, apesar do subsolo pertencer à União, o Governo do Estado precisa sim ter o controle dessa exploração, pois a maior parte do imposto gerado por essa exploração mineral, ou seja, mais de 60% fica para o município, outra parte para o Estado e a menor parcela vai para o Governo Federal. “O subsolo é da União, mas a riqueza é nossa!”, observou.

 

INDICAÇÃO

 

Vale lembrar que na lista de nomes apresentados pelo PSB para compor o governo de Pedro Taques também está um candidato ao cargo de presidente da Metamat, a companhia de mineração do estado. Roberto Vargas tem a carreira vinculada ao Banco do Brasil, onde foi superintendente e gerente internacional. Para o PSB, ele traria “visão empresarial e de mercado” à autarquia. O nome dele estaria sob análise do Executivo, que trabalha em uma nova etapa da reforma da administrativa e ainda não definiu se a Metamat será mesmo extinta, como havia sido anunciado no ano passado. 

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