O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), faz pressão para que os responsáveis por instalar equipamentos de escutas ilegais na presidência da Casa de Leis sejam identificados e punidos. Os aparelhos foram localizados por policiais da Coordenadoria Militar do Legislativo durante uma varredura.
“A Secretaria de Segurança, tem que resolver esse problema. Polícia Civil, enfim. Achar os culpados e punir. Isso é muito grave”, ressaltou o parlamentar.
Segundo Max, a Assembleia passa por um ‘pente fino’, desde que os aparelhos de monitoramento foram encontrados no teto e debaixo de mesas no gabinete da presidência e também na sala de reuniões onde ocorre o Colégio de Líderes às terças-feiras, antes da sessão ordinária vespertina.
Isso se aplica às secretarias e cargos da Mesa Diretora, como vice-presidência, primeira-secretaria, segunda, terceira e quarta secretaria também. Já os gabinetes, de acordo com o coronel Henrique Santos, coordenador militar do Parlamento, ficará a cargo de cada deputado solicitar o serviço de detecção.
“Estamos olhando as imagens das nossas câmeras de segurança pra tentar ver se alguém estranho esteve lá fora do horário de funcionamento. Por enquanto foi orientado aos nossos policiais para ter uma atenção maior durante o serviço. Aqueles deputados que assim desejarem, terão os gabinetes vistoriados pela coordenadoria militar”, informou o Coronel responsável pela segurança da Assembleia Legislativa.
Arapongagem
Na noite da última quinta-feira (16), durante uma inspeção da Coordenadoria Militar da Assembleia Legislativa foram encontradas diversas microcâmeras e aparelhos de escutas clandestinas na sala do presidente Eduardo Botelho (DEM).
Os equipamentos de escutas estavam dispostos embaixo de algumas mesas e também no teto das salas da presidência. Os aparatos foram descobertos após os militares terem vistos uma ponta de um fio solta na sala do Colégio de Líderes.
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