Após o dia 7 de julho, será responsável por fazer as entregas e inaugurações de obras em Mato Grosso o novo secretário chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves. A informação foi prestada pelo gestor em entrevista concedida à Rádio Capital FM, na manhã desta quarta-feira (20). A decisão foi tomada em conjunto com o governador Pedro Taques (PSDB) em função da restrição imposta pela legislação eleitoral.
Segundo o calendário eleitoral, a partir de 7 de julho "os agentes públicos ficam proibidos de praticar várias condutas, entre as quais remover, transferir ou exonerar servidor público. Também são vedadas a realização de inaugurações e a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos".
"A partir do dia 7 de julho as entregas continuarão, o Estado vai continuar atendendo às necessidades públicas, fazendo as entregas de títulos, fazendo atendimento na saúde pública. Continuaremos construindo e reformando o que for necessário para o andamento estatal. Escolas, aparelhamento da segurança pública, mas a Casa Civil passa a ter esse papel a partir de 7 de julho de manter aquecida, intensificada, essas entregas", explicou Gonçalves, que passou a exercer o papel de secretário chefe da Casa Civil nesta segunda-feira (18), depois que Julio Modesto deixou o cargo para retornar à iniciativa privada.
Modesto ficou três meses como secretário chefe da Casa Civil. Antes, era o responsável pela Secretaria Estadual de Gestão. Já Gonçalves estava como controlador geral do Estado desde a posse de Taques como governador de Mato Grosso.
"Pretendo fazer isso à altura do nosso ex-secretário Julio Modesto. Embora possa parecer que isto destoe, distancie da atividade de um controlador geral do estado, eu acho que não. A CGE já tem uma atividade de interlocução grande com todas as secretarias, então já fazia um trabalho bem casado com a própria Casa Civil, através do Julio Modesto. Depois de uma hora de conversa com o governador, sem ele gastar muitos argumentos para me convencer, porque já me convenci do projeto que traçamos lá em janeiro de 2015, que é já agora nesse primeiro momento a Casa Civil se incumbir de fazer acontecer todas as entregas de todo poder Executivo para este calendário eleitoral que estabelece algumas vedações a partir do dia 7 de julho".
Ciro Gonçalves afirmou que todo o trabalho feito é para que a pauta político eleitoral não atrapalhe a agenda que o governo do estado deve cumprir até o dia 31 de dezembro, data na qual se encerra o mandato do tucano como chefe do Executivo. "O mandato é de quatro anos. Queremos ir até 31 de dezembro com muita transpiração, sem espaço para ficar aguardando outubro".
O secretário chefe da Casa Civil pondera que Taques quer entrar para uma pré-candidatura de maneira "limpa". Questionado se toda essa movimentação indica para uma candidatura à reeleição de Pedro Taques, que ainda não oficializou seu projeto, Gonçalves diz que tido caminha para isso.
"O astral e tudo que construímos é para que o estado permita mais quatro anos ao governador. Sanear as contas públicas, a corrupção, era necessário para a primeira gestão. Ainda há muito a entregar. Da forma como fizemos, Mato Grosso permitirá mais quatro anos para que definitivamente emplaque tudo o que foi aspirado em sua posse em janeiro de 2015", ressaltou.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.