O governador Pedro Taques (PSDB) classificou a prisão do seu ex-secretário chefe da Casa Civil Paulo Taques como "arbitrária". A declaração curta ocorreu neste sábado (5) durante a "Caravana da Transformação" em Barra do Garças.
"Eu vou falar mais detalhamente sobre a prisão do Paulo Taques na segunda-feira. Mas eu posso dizer o seguinte. Nós não permiteremos arbritariedade e ilegalidades. Não permitiremos isso. E isso falaremos na segunda-feira", disse Taques.
O governador também comparou a prisão de Paulo Taques com as outras que ocorreram nos últimos anos, dizendo que a prisão não foi por "roubo".
"Só comentando mais uma vez a prisão do Paulo Taques. Ele foi preso preventivamente ou investigado, sei lá. Ele não foi preso por roubo, como alguns foram presos por aí", disse.
Taques também avalia que a prisão do ex-chefe da Casa Civil não afetará de nenhuma forma a sua gestão e também reconheceu a independência do Tribunal de Justiça.
"[A prisão] Não afeta o governo. A quem é preso, ele não é condenado, ele não é nem denunciado ainda. Isso vai ser investigado. A lei serve pra todos, o Poder Judiciário é independente e a gente não pode fazer nada. e nem se eu pudesse eu faria. Cabe ao Poder Judiciário Cumprir o seu papel", disse o governador.
A prisão foi realizada no final da manhã desta sexta-feira (4) pelo delegado Juliano Silva de Carvalho, titular da Polinter. Paulo Taques foi levado à 10ª vara da capital onde participou de uma audiência de custódia e depois foi encaminhado ao Centro de Custódia da Capital (CCC) onde ficará detido.
O motivo principal que levou o ex-executivo para a prisão preventiva é para evitar qualquer obstrução ao inquérito, já que havia sido comprovado que ele estaria atrapalhando os trabalhos da Polícia Civil nas investigações dos grampos telefônicos ilegais, chamada "barriga de aluguel".
O "Escândalo dos Grampos" veio à tona no dia 11 de maio, quando Paulo Taques deixou a Casa Civil. No dia 14 de maio, o Fantástico trouxe a reportagem mostrando o esquema.
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Luciano 05/08/2017
Agora chora né . Ministério Público de Mato Grosso defendendo preso pra acabar
Cuiabano 05/08/2017
Não é roubo, e pior. Bisbilhotar a vida alheia. O autoritarismo do Pedro Araponga Taques está caindo.
Pardal 05/08/2017
O delegado e o Desembargador cumpriram seu papel de ofício. Foi uma prisão provisória, para reparação dos danos dos grampos as pessoas, que tiveram sua vida exposta e manipulada pelo governo MT, neste caso , Casa Civil... Cabe recurso e ampla defesa... Quem não deve , não teme, mas que o caso veio a público veio....
3 comentários