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Política Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2016, 16:34 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2016, 16h:34 - A | A

POLÊMICA

"Não sei se teríamos votos suficientes para aprovar a Reforma Tributária", diz Maluf

PABLO RODRIGO

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), disse que não tem garantia da aprovação da Reforma Tributária em plenário ainda este ano, conforme deseja o governador Pedro Taques (PSDB).

 

Segundo Maluf, "faltaria votos" para a aprovação, neste momento.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

guilherme maluf

Deputado Guilherme Maluf não descarta fazer convocar para janeiro

"Até terça-feira (29) eu acreditava que poderíamos aprovar a Reforma Tributária ainda neste ano. Hoje eu já não tenho certeza se teríamos votos suficientes para a aprovação como o governo deseja. Sem um grande acordo entre os líderes e os deputados não vamos conseguir votar", disse Maluf ao Hipernoticias.

 

Para o tucano, além do tempo curto, existem muitos projetos importantes e que também exigem um debate maior.

 

"Está complicado porque a Reforma Tributária que é de suma importância está sendo tratada com cuidado por todos os deputados, tanto da base como da oposição, que querem debater profundamente alguns pontos. E ao mesmo tempo existem projetos como as das leis orçamentárias, que é a LDO e a LOA. Então, está dificil aprovar tudo este ano", explicou.

 

Guilherme Maluf também acredita que precisará convocar os parlamentares durante o mês de janeiro para concluir algumas votações.

 

"Do jeito que estamos, acredito que vamos ter que convocar os deputados para concluírem algumas votações importantes em janeiro. O tempo é curto e os projetos são importantes e polêmicos", comentou.

 

Deputados da própria base aliada como Eduardo Botelho (PSB), Zé Domingos Fraga (PSD) e o próprio líder do governo, Dilmar Dal'Bosco (DEM),  já defendem que a votação da reforma fique para o ano que vem.

 

A Reforma Tributária foi encaminhada ontem (30) à Assembleia. Mesmo com o pedido dos empresários em adiar a votação para o primeiro semestre de 2017, o governo defende a aprovação ainda este ano.

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