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Política Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2019, 10:56 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2019, 10h:56 - A | A

PRODUÇÃO EM LARGA ESCALA

Não é passando fome que os índios vão preservar sua cultura, diz Medeiros

REDAÇÃO

A convite do deputado federal José Medeiros (Pode-MT), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participaram nesta quarta-feira (13) do 1º Encontro Nacional de Grupo de Agricultores Indígenas, na Aldeia Matsene Kalore, em Campo Novo do Parecis.

 

Divulgação

medeiros indios campo novo

 Deputado defende produção em larga escala

No encontro, os ministros e o deputado afirmaram que é possível mudar a legislação para que os agricultores indígenas possam produzir em larga escala em suas terras. “É possível produzir para gerar renda ao mesmo tempo em que se preserva a cultura e as tradições indígenas. Isso já vem sendo feito pelos índios da etnia Parecis. Eles se organizaram por meio da Cooperativa Agropecuária dos Povos Indígenas e conseguiram tirar da miserabilidade milhares de índios que foram esquecidos pelo estado”, afirmou Medeiros.

 

O deputado José Medeiros também voltou a criticar os interesses econômicos e ideológicos de alguns órgãos federais. “Não é passando fome que os índios vão perpetuar a sua cultura. Tem muita gente em Brasília que não está preocupada na preservação da cultura indígena. Querem que os indígenas continuem manietados e sejam usados de pano de fundo para malandro ganhar dinheiro. A realidade é que utilizam discursos safados para receber borbotões de dinheiro. A nova diretoria da Funai em Brasília precisa desinfetar o que ocorre dentro do órgão há anos. Ressalto a posição dos abnegados da Funai de Mato Grosso, que lutaram para viabilizar o projeto de produção dos índios Parecis”, disparou o parlamentar.   

 

Para a ministra Tereza Cristina a vontade dos índios é soberana e o estado precisa respeitar isso. “A lei pode ser mudada. As coisas evoluem, as coisas mudam, a vontade de vocês é soberana. Isso está na normativa da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Os índios têm de decidir o que  querem fazer e o poder público precisa respeitar e apoiar”, frisou a ministra.

 

O líder indígena Ronaldo Zokezomaiake entregou uma carta de reivindicações às autoridades pedindo uma linha específica de crédito para que possam adquirir insumos e maquinário, além de mudanças na lei que impede a comercialização do que é produzido nas terras da União, entre outras demandas.

 

A produção agrícola dos indígenas foi autorizada por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta firmando junto ao Ministério Público Federal (MPF) e do Poder Judiciário. Em Mato Grosso, 18 mil hectares de grãos foram plantados pelos índios na safra de 2018/2019. A etnia Parecis planta soja, milho e feijão.

 

Também participaram do encontro o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, a primeira-dama,Virginia Mendes, o secretário de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia, deputados estaduais e representantes da Aprosoja Brasil.  

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