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Política Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2019, 14:48 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2019, 14h:48 - A | A

RISCO DE EXTINÇÃO

MTI rebate relatório da CGE e afirma que não gera déficit aos cofres do Estado

LEONARDO HEITOR

A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) rebateu as informações contidas em uma auditoria feita pela Controladoria Geral do Estado (CGE). Declara que a instituição não representou prejuízo de R$ 256 milhões nos últimos três anos, conforme apontado no documento publicado pelo órgão fiscalizador.

 

Mayke Toscano/Hipernoticias

teclado/computador/intenet

 

O relatório mostra que o Governo do Estado teria pago R$ 35 milhões à empresas particulares, que oferecem o mesmo tipo de serviços da MTI. Os dados da Controladoria apontam que as receitas da empresa de tecnologia, de 2017, representam apenas 28% do total de despesas. Este valor não contempla os aportes feitos pelo Governo do Estado para a empresa.

 

Em nota, a MTI afirma que “a definição do sistema estadual de tecnologia da informação onde a priorização, gestão e análise de viabilidade de contratações e aquisições de TI não são de responsabilidade da MTI, a quem o Governo atribuiu a operação da tecnologia corporativa. O não funcionamento adequado deste modelo proposto pelo Estado levou seus órgãos e autarquias a realizarem suas aquisições setoriais independentemente da MTI. Nos últimos anos, cerca de 80% dos gastos com TI foram realizados diretamente pelo Governo restando a MTI a responsabilidade pelos demais 20%”

 

De acordo com os dados da Controladoria, a maior parte das despesas é com pessoal e encargos sociais. Em 2017, a MTI demandou R$ 106 milhões somente para este tipo de gastos. Foram despendidos também R$ 38 milhões em outras despesas correntes, totalizando um custo total de pouco mais de R$ 148 milhões.

 

A MTI é um dos alvos do governador recém empossado Mauro Mendes (DEM), que pretende fechar a empresa. A justificativa do novo chefe do Executivo estadual, de que a mesma não é lucrativa, é endossada pelo relatório da CGE.

 

“É indiscutível a necessidade da MTI com competência construída no exercício do interesse público e em tecnologia, resguardando o acervo de conhecimento acumulado por 45 anos sobre os processos e práticas governamentais. Onde atuou sempre como responsável pela interlocução com o setor privado, para realizar os contratos, especificar as necessidades, estabelecer padrões, investigar tendências tecnológicas na administração pública, coordenar processos de TI e conduzir as decisões do setor público baseadas em tecnologia”, diz a nota.

 

Leia a nota da MTI na íntegra

 

A Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação - MTI vem a público esclarecer sobre reportagem publicada no jornal Gazeta, desta segunda-feira (14.01) que:

 

O Governo definiu um sistema estadual de tecnologia da informação onde a priorização, gestão e análise de viabilidade de contratações e aquisições de TI não são de responsabilidade da MTI, a quem o Governo atribuiu a operação da tecnologia corporativa. O não funcionamento adequado deste modelo levou os órgãos a realizarem suas aquisições setoriais independente da MTI. Cerca de 80% dos gastos com TI nos últimos anos foram realizados diretamente pelos órgãos. Apenas 20% na MTI.

 

A MTI não possui contrato com a empresa Stelmat.

 

Da previsão contratual de R$ 3.900.268,77 com desenvolvimento de software, citada pela CGE-MT, foi executado por meio do contrato com a empresa Squadra Tecnologia o valor correspondente a 5% (Cinco por cento) deste montante, que equivale a R$ 206.261,51. A MTI assinou em 2017 um contrato com a empresa Ábaco Tecnologia sendo que não houve execução de serviços, desta forma nada foi gasto pela MTI com esta contratação. Ambos contratos não foram renovados pela MTI.

 

Todavia, sem deixar que o conhecimento e controle do negócio seja realizado pela MTI, a empresa pode se utilizar de reforço de contrato de fábrica de software para a codificação de programas a fim de atender a grande demanda de software do Governo (são 174 clientes), pois a produção interna com os empregados lotados na sede está em sua capacidade máxima, dando suporte e desenvolvendo 56 (cinquenta e seis) sistemas corporativos do Poder Executivo.

 

Inclusive o mesmo relatório da CGE-MT indica que existem empregados públicos cedidos que poderiam compor a mão-de-obra da empresa e ajudar nos processos de desenvolvimento e manutenção de sistemas, reforçando a necessidade de centralizar os recursos na MTI.

 

Não há um déficit de R$ 256 Milhões nos últimos 3 anos. O valor apontado corresponde ao repasse do tesouro estadual para MTI pela contrapartida de prestação de serviços e cessão de servidores desta empresa a diversos órgãos do Governo.

 

É indiscutível a necessidade da MTI com competência construída no exercício do interesse público e em tecnologia, resguardando o acervo de conhecimento acumulado por 45 anos sobre os processos e práticas governamentais. Onde atuou sempre como responsável pela interlocução com o setor privado, para realizar os contratos, especificar as necessidades, estabelecer padrões, investigar tendências tecnológicas na administração pública, coordenar processos de TI e conduzir as decisões do setor público baseadas em tecnologia.

 

A MTI está à disposição do governo para enfrentar os desafios, fortalecer e agregar valor à gestão do Poder Executivo, gerando “um Mato Grosso mais moderno, mais empreendedor e mais justo”.

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ADEMAR 16/01/2019

Acontece que o governador MM até agora vem utilizando a mídia e sabe-se lá mais o que somente para denegrir a imagem da empresa MTI, não entendo como ele vem absorvendo tantas inverdades em relação a empresa, outra, nem ele nem sua equipe não querem nem ouvir nem visitar a empresa e ver a realidade, ele está cego, alguém por trás deve ter algum interesse nessa empresa e logico com o aval dele, será que não é uma empresa de fora e com deputado como SÓCIO). Acontece que ele o MM não quer nem ouvir a verdade, ele se acha um grande conhecedor das coisas públicas, que na verdade sabemos que não é bem assim, ele precisa ter mais HUMILDADE e ouvir e ver os relatórios que a empresa têm a mostrar, más ele não quer ver nada, já falaram pra ele que é assim e pronto.

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