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Política Quinta-feira, 20 de Julho de 2017, 10:15 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Julho de 2017, 10h:15 - A | A

"ESCÂNDALO DOS GRAMPOS"

MP aguarda manifestação da PGR para aprofundar investigação dos grampos, diz Turin

PABLO RODRIGO

O presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), promotor Roberto Turin, disse que o Ministério Público Estadual de Mato Grosso (MPE-MT) está aguardando a manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR) antes de iniciar as investigações de pessoas sem foro privilegiado no "Escândalo dos Grampos" em Mato Grosso.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

promotor roberto aparecido turin

 

Segundo Turin, a citação do governador Pedro Taques (PSDB) pelo denunciante, promotor Mauro Zaque, fez com que o MP remetesse a investigação à PGR.

 

"A denúncia contra os cinco militares que o MP apresentou foi baseada no Inquérito Policial Militar - IPM, que está em andamento. Já outros possíveis investigados, que supostamente estariam envolvidos nos grampos ilegais, dependerá do fatiamento ou não da PGR. Porque quando o assunto veio à tona, a PGR pediu para que ouvíssimos o promotor Mauro Zaque que foi quem fez a denúncia. Ao ouvir o Mauro Zaque, ele disse que o governador sabia. Então o MP remeteu a denúncia de volta para a PGR para averiguar se realmente o governador sabia e o por quê de não ter tomado nenhuma providência. Então, enquanto a PGR não se manifestar se vai fatiar a investigação ou se vai arquivar, o MP tem que esperar. A divisão ou não do processo cabe à PGR e não ao MP", explicou Turin durante entrevista a rádio Capital FM nesta quinta-feira (20).

 

Turin também defendeu a atuação no Ministério Público no caso dos grampos e disse que existe um equivoco na interpretação de que a instituição quer arquivar as investigações.

 

"Acho que existe um equivo de interpretação nessa mensagem que estão passando de que o Ministério Público estaria arquivando as investigações do grampos em Mato Grosso. E que isso seria o objeto de representação da OAB". Embora cite genericamente essa situação dos grampos, a representação da OAB é para que se investigue possíveis atos ilícitos praticados por membros do Ministério Público com relação a atuação da promotora Ana Cristina Bardusco no caso de de sigilo fiscal de investigados, de possível 'barriga de alugue' na Operação Ouro de Tolo e sobre o caso da JBS que teria assumido crimes em Mato Grosso e que o MP não apresentou denúncia. São esses três objetos, e não sobre o Escândalo dos Grampos como um todo", explicou o promotor.

 

"Não temos colocado nenhum obstacúlo nas denúncias e investigação sobre acusações contra membros do Ministério Público. Sempre cobramos uma rigorosa investigação contra membros do próprio MP. Sempre foi assim e não mudará agora", complementou.

 

Atualmente o "Escândalo dos Grampos" está sendo investigando pela Procuradoria-Geral da República, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, pelo Ministério Público Estadual e pelas Corregedorias da Policia Militar e Civil de Mato Grosso. 

 

Escândalos

 

O "Escândalo dos Grampos" vieram à tona no dia 11 de maio, após uma equipe do Fantástico da Rede Globo, ter iniciado suas gravações para a repoprtagem que foi ao ar no dia 14 de maio. No mesmo dia, o ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques, deixou o governo para defender o governador Pedro Taques (PSDB) no caso que já estaria sob investogação na Procuradoria Geral da República (PGR).

 

Entre os alvos dos grampos ilegais estavam a deputada Janaína Riva (PMDB), o jornalista José Marcondes, o Muvuca, e as ex-servidoras Tatiana Sangalli Padilha e Caroline Mariano, além de desembargadores e outras autoridades. 

 

Presos

 

O ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gérson Luiz Correia Junior foram presos no dia 23 de maio em razão do Inquérito Policial Militar (IPM) que está em andamento na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). 

 

Já no dia 23 de junho, o até então secretário-chefe e o secretário-adjunto da Casa Militar, coronéis Evandro Lesco e Ronelson Barros, respectivamente, foram presos também por conta das investigações sobre os grampos clandestinos. Na ocasião também foram presos os também foram presos o comandante do 4º Batalhão da PM em Várzea Grande, região metropolitana da capital, tenente-coronel Januário Antônio Edwiges Batista, e o cabo Euclides Luiz Torezan, que estava cedido ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Todas as decisões foram do desembargador Orlando Perri. 

 

A denúncia foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano, exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp). 

 

Zaque alega que pediu exoneração do cargo após informar o governador sobre o caso e ter exigido a exoneração do ex-secretário Paulo Taques, do comandante geral da Policia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa e de outros policiais e o governador não ter aceitado.  

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