O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PMDB), admitiu a possibilidade do governo federal destinar recursos para as obras do novo Pronto-Socorro de Cuiabá. A declaração ocorreu durante visita à obra na capital mato-grossense.
"Aqui é uma obra do governo do Estado e do município de Cuiabá. A União ajudaria através da emenda da bancada federal de Mato Grosso, que destinou recursos para os equipamentos necessários para o Pronto-Socorro e outros hospital. Mas vou avaliar com a bancada federal a possibilidade de ajudarmos na construção dessa obra", disse o ministro nesta quinta-feira (19), que também reconheceu as dificuldades que o Estado e o município passam.
"Diante das dificuldades que percebo que o Estado e o município tem com a obra, essa possibilidade de ajuda financeira para a obra será uma das prioridades nossa", disse o ministro.
O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) aproveitou para cobrar a ajuda e disse que vai acelerar a retomadas das obras.
"Haveremos de retomar essa obra com maior intensidade para poder ainda este ano, no início do ano que vem, para fazermos jus às emendas que a bancada destinou para equipar este hospital. Também quero pedir para o governo federal nos ajudar a terminar essa construção que é um sonho da população cuiabana e da nossa gestão", disse o prefeito.
O governador Pedro Taques (PSDB) lembrou que a obra iniciou na gestão do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB) e que o governo destinou R$ 50 milhões para o novo Pronto-Socorro.
"Esta obra é no valor de R$ 80 milhões e há 31 anos não se constrói um hospital público em Cuiabá. Quero lembrar o empenho do ex-prefeito Mauro Mendes nesta obra. Nós vamos terminar essa obra com o apoio da bancada federal, mas ainda precisamos muito da ajuda do ministério da Saúde", disse Taques.
O novo Pronto-Socorro está orçado em R$ 80 milhões, sendo que o Estado é responsável por R$ 50 milhões, que corresponde a 65% do valor total licitado e o município arcará com o valor restante. A unidade contará com 315 leitos, sendo 60 para Unidades de Terapia Intensiva (UTI), seis centros cirúrgicos e até um heliporto.
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