O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde e ex-aliado do governador Pedro Taques (PSDB), Otaviano Pivetta (sem partido) teceu fortes críticas ao governador nesta quinta-feira (15) e defendeu o nome do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (sem partido) para uma eventual disputa ao Governo do Estado, pois o governador Pedro Taques "perdeu o direito" de concorrer a uma reeleição.
Ele esteve reunido com o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, dentre outros políticos, para reunir um "contingente de lideranças" suficientes para dar respaldo a uma candidatura. Piveta ainda disse que Mendes tem até os "45 minutos do segundo tempo" para decidir se irá ou não concorrer eleitoralmente.
"Estamos conversando muito com o Mauro. Ele tem vontade de ser candidato. Já está determinado a ser candidato. Tendo cabeça de chapa, o líder da coligação, nós vamos procurar compor com lideranças de expressão e disposição de marchar junto nesse projeto. Temos como objetivo diminuir o tamanho do Estado e torna-lo mais eficiente", disse Pivetta, em entrevista à Rádio Capital FM.
O grupo de Pivetta estaria articulando para emplacar Mauro Mendes como candidato ao Governo do Estado, tendo ele como candidato a vice-governador. Além disso, teria o ex-senador e secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jayme Campos (DEM) para uma vaga ao Senado, além do deputado federal Adilton Sachetti (sem partido) para outra vaga ao Senado.
"Esses nomes querem mudança e esse bloco aumenta cada dia", afirmou.
Pivetta disse ter se "frustrado" com a gestão de Taques, pois trabalhou como coordenador na campanha e tinha "esperança" em Taques devido a carreira "exemplar" dele como Procurador da República.
"O Pedro Taques foi uma esperança para nós. Foi um servidor público exemplar quando era procurador, foi um senador de destaque, muito bem avaliado pela crítica nacional. Nessa última empreitada ele frustrou, não só a mim, mas como todo o Estado de Mato Grosso. O governo dele é sem estratégia e sem rumo", disparou Pivetta.
Segundo ele, apesar da economia não ter ido bem na gestão do governador, o Estado foi o último a sentir a crise. Faltou, na avaliação de Otaviano, gestão e reformas necessárias para enxugar o Estado e torna-lo mais eficiente gastando menos. Além disso, Taques teria deixado de priorizar setores chaves, como da Saúde, Segurança, Educação e Infraestrutura.
"Não há duvidas: A natureza do governador não é de Executivo qualificado. Nós já sabíamos disso, mas acreditávamos em uma boa gestão, não foi. Houve uma desagregação geral, um enfrentamento cego com os servidores. Governo nenhum faz um bom mandato sem o engajamento dos servidores", afirmou Pivetta.
Para Pivetta, o fato de o governador ter se mostrado muito "autossuficiente", tomando situações isoladas e compondo um staff de secretários sem a presença de políticos e extremamente técnico, a evolução das políticas públicas não foi como o "imaginado". Ele ainda lembrou que Taques venceu a eleição no primeiro turno e não tinha nenhum resto de campanha para pagar.
"Ele tinha condições de implantar um governo revolucionário, um governo livre. Em favor de colocar o Estado para servir a sociedade. Infelizmente, ele não fez. Vai ser muito difícil ele virar esse jogo daqui para frente. Como governador, ele foi testado e reprovado. Eu falo isso com pesar, pois fui um entusiasta", lamentou o ex-prefeito.
De acordo com Pivetta, Taques deve avaliar com calma a possibilidade de concorrer a uma reeleição e desistir, pois ele perdeu o direito de pleitear uma reeleição. "Ele é inconveniente para a sociedade", disse.
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joaquim alexandre neto alexandre 17/03/2018
se a dona virginia deixar . o cara não manda nem na casa dele vai mandar no estado de MT
eleitor 16/03/2018
colocar MT na mão desses lobo ai vai adiantar, vai melhorar. MT não aguenta mais um terremoto como silval. eu voto em taques que vem melhorando sim a vida dos esquecido em mato-grossense
Alzite 15/03/2018
É bem isso mesmo. Só mesmo esse projeto de governador é o puxa saco WS teimam em não ver o óbvio.
3 comentários