O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato a governador, Mauro Mendes (DEM) assumiu que o tempo em televisão e rádio foi o ponto decisivo na hora de escolher dar a segunda vaga ao Senado para o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD).
“Para o processo eleitoral, que ficou agora muito curto, ele é de 45 dias, que acaba se resumindo a praticamente um mês de campanha. Você precisa de um instrumento extremamente importante que se chama tempo gratuito na televisão, dado pela Justiça Eleitoral”, justificou Mauro em entrevista à Rádio Capital 101,9 FM, na sexta-feira (27).
O PSD tem o quarto maior tempo de propaganda eleitoral, atrás de PT, MDB, PSDB e PP, contando com média de 50 segundos.
“Eu fui candidato em 2010 ao Governo do Estado, era eu e o Otaviano Pivetta enfrentando o governador Silval Barbosa, que acabou ganhando e virando governador do Estado de Mato Grosso. E a história todo mundo conhece. Mas naquela época, em 2010, nós tínhamos muitos poucos partidos, partidos pequenos, então nosso tempo no horário gratuito de rádio e televisão era muito pequeno. E aí, nós só conseguimos fazer campanha em 64 municípios, não conseguimos chegar nos 141 municípios”, recordou.
Apesar de deixado de lado o deputado federal Adilton Sachetti (PRB), o democrata afirmou que a situação ocorreu com naturalidade, sem atrapalhar a amizade antiga de ambos.
“Não se administra um Estado com amigos. Eu não fiquei inimigo do Sachetti por conta disso. Nós tivemos uma conversa muito adulta, de duas pessoas que se conhecem, se respeitam, e cada um colocou os seus motivos. Saímos de lá com a mesma amizade que sempre tivemos”, disse Mendes.
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