A Procuradoria Geral do Estado (PGE) promete finalizar nesta semana o levantamento da localização e da identificação dos verdadeiros responsáveis pela empresa fantasma que mais deve Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Mato Grosso.
Alan Cosme/HiperNoticias
PGE, sob comando de Rogério Gallo, desvenda modus operandi de maior fraudador do sistema tributário.
Esse devedor é uma empresa fantasma constituída em nome de “laranjas”. A empresa não tem o nome revelado por conta de sigilo e eficácia nas investigações. Ela atuou por dois anos no estado no ramo agrícola e deixou uma dívida de R$ 3 bilhões em imposto.
A empresa praticou crimes de evasão de divisas, enviando milhões para o exterior em CPF de pessoas sem liquidez, ou seja, sem remunerações e patrimônios condizentes com as vultosas transações, como profissionais das áreas de serviços gerais e porteiros, por exemplo.
Assim que forem identificados os verdadeiros sonegadores, a PGE vai redirecionar todas as ações de execuções fiscais contra eles. Conforme fontes do Hipernotícias no Paiaguás, a empresa era uma traiding, ou seja, empresas comerciais quer atuam como intermediárias entre fabricantes e compradoras, numa operação de exportação ou de importação.
A PGE já desvendou o modus operandi das fraudes. A empresa exportava soja para receber créditos em ICMS, quando na verdade o produto permanecia no país. Isso porque na atividade de exportação, as empresas são isentas de pagar o imposto. Além disso, grande quantidade que teoricamente era exportada nem existia.
A empresa foi criada com objetivo claro de fraudar o sistema tributário. O procurador geral do estado, Rogério Gallo, revelou que para efetuar as fraudes, a empresa contou com a atuação de outras entidades.
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