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Política Sexta-feira, 25 de Agosto de 2017, 17:11 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Agosto de 2017, 17h:11 - A | A

EFEITO SILVAL

Maggi repudia ataques a sua imagem e nega ter liderado organização criminosa

RENAN MARCEL

O ministro da Agrcultura, Blairo Maggi (PP), encaminhou nota à imprensa na tarde desta sexta-feira (25), após o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, retirar o sigilo sobre a delação do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB) e determinar a abertura de um inquérito contra Maggi.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

blairo maggi

 

“Jamais utilizei de meios ilícitos na minha vida pública ou nas minhas empresas. Entendo ser lamentável os ataques à minha reputação, mas recebo com tranquilidade a notícia da abertura de inquérito, pois será o momento oportuno para apresentação de defesa”, diz trecho da nota.

 

A declaração veio em resposta ao pedido de investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusou o senador licenciado de ter liderado uma verdadeira organização criminosa enquanto comandava o estado como governador. Maggi repudiou veementemente a declaração de Janot.

 

"Exercia incontestavelmente a função de liderança mais proeminente na organização criminosa, embora se possa afirmar que outros personagens tinham também sua parcela de comando no grupo, entre eles o próprio Silval Barbosa e José Geraldo Riva", disse Janot, em referencia ao ministro.

 

Na delação premiada, Silval conta que, por diversas vezes, comprou apoio político na Assembleia Legislativa, quando ainda era apenas o vice de Maggi no governo. “Resolvi várias pendências do ex-governador Blairo Maggi, como por exemplo - e principalmente - a compra de apoio político para reverter situações que o incomodavam e que não sabia como resolver”, conta Silval.

 

Além disso, o peemedebista revelou que ele e Maggi teriam concordado em pagar suborno para o ex-secretário Eder Moraes mudar um depoimento feito junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e inocentá-los dos esquemas que Eder já havia confirmado e detalhado. Tanto Eder quanto Maggi negam as acusações de Silval.

 

Veja a nota do ministro na íntegra:

 

Deixo claro, desde já, que causa estranheza e indignação que acordos de colaboração unilaterais coloquem em dúvida a credibilidade e a imagem de figuras públicas que tenham exercido com retidão, cargos na administração pública. Mesmo assim, diante dos questionamentos, vimos a público prestar os seguintes esclarecimentos: 

 

1. Nunca houve ação, minha ou por mim autorizada, para agir de forma ilícita dentro das ações de Governo ou para obstruir a justiça. Jamais vou aceitar qualquer ação para que haja "mudanças de versões" em depoimentos de investigados. Tenho total interesse na apuração da verdade. Qualquer afirmação contrária a isso é mentirosa, leviana e criminosa.

 

2. Também não houve pagamentos feitos ou autorizados por mim, ao então secretário Eder Moraes, para acobertar qualquer ato. Por não ter ocorrido isto, Silva Barbosa mentiu ao afirmar que fiz tais pagamentos em dinheiro ao Eder Moraes.

 

3. Repudio ainda a afirmação de que comandei ou organizei esquemas criminosos em Mato Grosso. Jamais utilizei de meios ilícitos na minha vida pública ou nas minhas empresas.

 

4. Sempre respeitei o papel constitucional das Instituições e como governador, pautei a relação harmônica entre os poderes sobre os pilares do respeito à coisa pública e à ética institucional.

 

5. Por fim, entendo ser lamentável os ataques à minha reputação, mas recebo com tranquilidade a notícia da abertura de inquérito, pois será o momento oportuno para apresentação de defesa e, assim, restabelecer a verdade, pois definitivamente acredito na Justiça.

 

Blairo Maggi

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