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Política Terça-feira, 04 de Abril de 2017, 09:20 - A | A

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Terça-feira, 04 de Abril de 2017, 09h:20 - A | A

RESPOSTA A RIVA

Maggi diz que nunca aumentou duodécimo da AL para poder ganhar aprovação de projetos

GLAUCIA COLOGNESI

O ministro da Agricultura e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PP), apresentou dados para rebater afirmações de José Geraldo Riva (sem partido) de que houve aumento do duodécimo repassado à AL para pagar compra de votos de deputados a favor de projetos de interesse do Governo Estadual na época em que era chefe do executivo estadual. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

blairo maggi/Criação de peixes no manso

 

Blairo garante que, em determinado momento de seu Governo, houve até redução do duodécimo da ALMT em relação aos demais poderes como Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas.

 

“Quando eu assumi o Governo, em 2003, o orçamento era de R$ 153 milhões e baixou para R$ 122 milhões, 26% a menos. A AL se readequou para o momento que estávamos vivendo. Ao inverso da AL, o TJ, naquele ano que eu assumi, teve um incremento de 62% de seu orçamento, o MP teve 37% a mais. Você vê que são afirmações inconsistentes de que o mensalinho era repassado por meio de aumento de duodécimo. Em toda a minha gestão, de 2003 a 2010, a AL teve um incremento de 29%, enquanto que o TJ teve aumento de 250% e o MP de 310%. Os números não mentem e estão aí para quem quiser confirmar”, frisou.

 

Blairo garantiu que a única passagem de recurso a mais que foi feito foi para obras específicas e que estavam no orçamento como ampliação da parte administrativa do TJ e construção do Fórum de Cuiabá, construção de nova sede do MP e da Promotoria ao lado do Fórum.

 

 

Compra de vaga no TCE

 

O ministro e ex-governador também rechaçou as acusações de qualquer participação ou conhecimento acerca da suposta compra de vaga do ex-deputado e conselheiro afastado Sérgio Ricardo no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Há uma ação judicial que investiga essa denúncia e Blairo prefere não comentar muito e esperar o desenrolar desse processo. “Não tenho participação, não vou ficar discutindo, existe uma ação para apurar isso. Sempre chancelei escolha dos outros poderes, sem interferir...”, ponderou.

 

Carne Fraca

 

Sobre os efeitos na economia da Operação Carne Fraca da Polícia Federal que revelou carnes podres, o ministro pondera que ainda não houve tempo suficiente para medir o impacto. Conforme notícias veiculadas pela imprensa no início desta semana, mesmo com a operação as exportações das carnes brasileiras cresceram 9% neste mês. Blairo Maggi afirma que ainda não teve acesso aos dados, mas pondera que os números são referentes ao embarque e desembarque de carnes comercializadas em fevereiro, antes desta operação. “Mas tenho certeza que vamos sair até mais forte disso”, afirmou.

 

Política

 

O PP teve nome envolvido de forma negativa na Operação Carne Fraca, aparecendo como beneficiário de propinas do esquema de fraudes nas fiscalizações das carnes comercializadas pelos frigoríficos. “Eu quando fui para o PP ele já tinha sua história. Não tenho qualquer ligação com este passado. Não fiz este comentário de estar arrependido não, estou no MAPA por indicação do PP, fazendo um trabalho árduo”, pontuou.

 

Blairo Maggi também negou que esteja na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de indiciamentos resultantes das delações da Odebrecht. “Ouvi pela imprensa, fiz exames de consciência, procurei no mais fundo da minha memória qualquer relação com este pessoal e não achei negócios, nem contatos. Eu não sei de onde veio esta notícia. Eu não consigo achar um vínculo sequer com eles, a não ser a viagem que fiz com Lula para Cuba e lá estava a Odebrescht, ela que patrocinou todo a viagem. Para mim isto é tão improvável, simplesmente porque não tive contato com esta empresa”, garantiu

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