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Política Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2017, 08:53 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2017, 08h:53 - A | A

POR EXCESSO DE EMENDAS

LOA não deve ser votada este ano; Executivo começa 2018 sem orçamento

MICHELY FIGUEIREDO

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), afirmou na manhã desta quinta-feira (14), em entrevista à Rádio Capital, que a Lei Orçamentária Anual 2018 não deve ser votada este ano. A peça, que prevê orçamento de R$ 20 bilhões ao Estado, foi aprovada em primeira votação esta semana.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

eduardo botelho

 

A previsão inicial era de que na próxima terça-feira voltaria à pauta. No entanto, Botelho explica que pela quantidade de emendas apresentadas - foram mais de 200 - o texto terá que ser remetido novamente à Comissão de Constituição e Justiça. Desta forma, a peça deve ser apreciada somente em janeiro, o que significa dizer que o Executivo iniciará o ano sem orçamento, o que traz sérias implicações para a economia de Mato Grosso, uma vez que o Governo do Estado não poderá realizar novas despesas e nem pagar as já realizadas.

 

Conforme Botelho, a informação sobre o retorno à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi prestada pelo relator da matéria na Casa, o deputado estadual Silvano Amaral.

 

Amaral retirou de pauta a peça orçamentária alegando que emendas foram rejeitadas pela CCJ sob a justificativa de que serviços considerados essenciais não poderiam sofrer alterações. No entanto, uma das emendas rejeitadas pela Comissão trata-se da redução do orçamento para publicidade, o que para Silvano não é considerado essencial.


“Publicidade não é essencial. Essencial é saúde, educação, assistência social, Defensoria Pública que ainda encontra-se com orçamento escasso e iremos discutir este assunto minuciosamente com o presidente da CCJR e também com o líder do governo a fim de ajustar algumas questões que poderão ter reflexos negativos em 2018. A Defensoria Pública é uma delas, que trata excepcionalmente da população com poder aquisitivo menor”, argumentou Silvano Amaral, durante reunião da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO), realizada nesta quarta-feira (13).


Na reunião, o relator alegou ainda que o valor previsto para a comunicação ficará comprometido em razão do ano eleitoral. Isso significa que os gastos com publicidade só poderão ser feitos até junho do ano que vem e, novamente aplicados após o período de campanha – considerando, inclusive, um possível segundo turno. Ou seja, outra metade do orçamento, quase R$ 16 milhões, seria aplicada nos últimos dois meses do ano, o que para Silvano deve ser redistribuído à Saúde, Defensoria Pública, Setas e Agricultura Familiar.


“Pela legislação eleitoral, não se opera no período de campanha política, considerando este fator, naturalmente o valor pode ser remanejado atendendo o que realmente é prioridade. Do jeito que está (orçamento anual), não podemos esperar grandes novidades no ano que vem. Pelo contrário, é possível enfrentar mais um ano de dificuldades, principalmente na saúde e na educação”, disse Silvano Amaral ao destacar números como o da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), cujo orçamento é de R$ 2,9 bilhões, porém o custeio com pessoal é de R$ 2,3 bilhões.


Segundo o relator, o projeto da LOA-2018 deve ser aprovado em janeiro, tendo em vista o recesso parlamentar previsto para o dia 22 de dezembro, conforme o regimento interno da Casa de Leis. Ele salienta que nada impede da peça ser votada em janeiro, com a possível antecipação de uma sessão, em caráter extraordinário, para que o orçamento de 2018 seja aprovado pelos deputados. Pela portaria publicada pela Mesa Diretora da Assembleia, nº 520/2017, o recesso administrativo será de 22 de dezembro a 12 de janeiro de 2018.


O projeto da LOA recebeu mais de 280 emendas. Deste total, 245 foram acatadas pela CCJ e mais de 30 rejeitadas. A mensagem 84/2017, que trata do orçamento anual do estado foi entregue pelo Poder Executivo ao Parlamento estadual no dia 30 de setembro deste ano. A peça orçamentária prevê orçamento de R$ 141 milhões para a Defensoria Pública; Saúde, R$ 1,8 bilhão; Agricultura Familiar, R$ 26,3 milhões e Setas, R$ 91 milhões, pastas às quais o relator aponta necessidade de maior investimento. (Com assessoria) 

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