O candidato a prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) perdeu 3 minutos e 38 segundos do seu tempo de programa eleitoral na TV, por determinação da juíza Maria Rosi de Meira Borba, da 54ª Zona Eleitoral.
Reprodução/HiperNoticias
Juíza diz que trucagem "é patente de deve ser coibida"
Para a magistrada, o tucano utilizou trucagem (edição e montagem) em um áudio apresentado no programa do último dia 25, com o objetivo de alterar as afirmações da empresária Bárbara Pinheiro, cunhada do adversário de Wilson na disputa eleitoral, o deputado Emanuel Pinheiro (PMDB).
A decisão atendeu a uma representação eleitoral interposta pela coligação peemedebista, “Um novo prefeito para uma nova Cuiabá”, contra a coligação de Wilson, “Dante de Oliveira”.
“Repare-se que na transcrição do áudio, amplamente veiculado pela imprensa e que, ao que parece, foi realizado pelo próprio Candidato da Representada ou por seus pares, consta que Bárbara, cunhada do Candidato da Representante teria afirmado que a Empresa Caramuru lhe devia em torno de quatro milhões de reais”, destaca a magistrada.
“No entanto, ao veicular a matéria, a Coligação Representante alterou a realidade dos fatos e transcreveu que Bárbara teria dito que lhe deram quatro milhões de reais. Assim, com a trucagem realizada, a Coligação Representada atingiu o objetivo de mudar completamente o sentido das afirmações de Bárbara, que passou, da condição de credora para a de recebedora da quantia suso citada”, continua em trecho da decisão.
A juíza ainda mandou suspender a veiculação do programa eleitoral em que há a suposta trucagem e fixou multa de R$ 10 mil para toda vez que a decisão for descumprida. “Tal comportamento, por certo, não é aceitável. A trucagem é patente e deve ser coibida, na forma da lei”, diz a magistrada.
Denúncia de Wilson
Alan Cosme/HiperNoticias
A denúncia é composta por um dossiê, cuja principal prova seria o áudio de uma conversa entre Wilson, Marco Polo Pinheiro, Popó, e sua esposa, Bárbara Pinheiro. Popó é irmão de Emanuel Pinheiro.
Na gravação, o casal supostamente confessa que recebeu R$ 4 milhões da empresa para prestar “consultoria” e fazer lobby para o andamento célere do enquadramento da Caramuru no programa de incentivos.
A empresa teria recebido R$ 400 milhões em benefícios fiscais, “ad referendum”, sem passar anteriormente pela avaliação do Conselho de Desenvolvimento Econômico, o Cedem, que era presidido à época pelo então secretário de Indústria, Comércio e Mineração, Allan Zanata, indicado ao cargo por Emanuel Pinheiro e pelo senador Wellington Fagundes (PR), na época deputado federal.
Conforme o tucano, Bárbara afirma que Emanuel tinha conhecimento da propina. O próprio Wilson disse nesta quarta que acredita que Emanuel também tenha sido beneficiado pela Caramuru. “Acredito sim. Só o futuro mostrará e provará”, diz.
Emanuel aponta farsa
Alan Cosme/HiperNoticias
No programa eleitoral desta quarta-feira (26), Emanuel Pinheiro apresentou a farsa montada pelo seu adversário, Wilson Santos, com o objetivo de manchar sua imagem nesta reta final do pleito.
Em resposta aos ataques ao irmão do peemedebista, Marco Pólo Pinheiro (Popó), e a cunhada, Barbara Pinheiro, Emanuel apresentou a íntegra de trechos de uma conversa mantida pelo casal com o tucano, sem cortes e trucagens, que estabelecem a verdade sobre os fatos.
O peeemdebista diz que Wilson aproveitou-se do debate eleitoral, realizado no último domingo (23), na TV Record, para apresentar uma falsa denúncia, numa tentativa de envolvê-lo num suposto crime de recebimento de propina, que beneficiaria uma empresa de alimentos.
No entanto, em seu programa eleitoral, o tucano apresentou um áudio que revela claramente a existência de cortes e edições (trucagem), visando confundir a cabeça do eleitor cuiabano. Contudo, o trecho não editado não deixa dúvidas da falta de fundamentos da denúncia e de provas comprobatórias.
Na fala de Bárbara, a equipe de Wilson adultera uma palavra para dar a impressão de que pauta da conversa era o recebimento de propina, num suposto esquema de concessão de incentivos fiscais a empresa Caramuru Alimentos.
Porém, em momento algum a cunhada de Emanuel cita a palavra deram e, sim, deve. “O que ‘deve’ pra gente até hoje é R$ 4 milhões” (sic). Desta forma, Barbara revela ser credora da empresa Aurora Construtora, que está em recuperação judicial, deixando uma dívida de R$ 4 milhões com sua família, sem haver qualquer relação com Emanuel.
Outro trecho omitido por Wilson em seu programa eleitoral: “Então assim, se quebrarem meu sigilo ou do Popó, nunca vai ter que Popó fez negócio com Emanuel” (sic). Portanto, o candidato a prefeito pelo PMDB destaca a derrubada da máscara do tucano.
“A mentira está revelada. Está claro pelo áudio, distribuído por ele mesmo à imprensa, que as informações do programa dele são absurdamente deturpadas. Já entramos na Justiça contra mais este crime da campanha de Wilson”, enfatizou.
O peemedebista lembrou ainda que o maior juiz desta campanha será o povo cuiabano, que conhece bem a índole de Wilson Santos.
“Foi assim em 2004, quando tentou manchar a honra de Alexandre César. Em 2008, as vítimas foram Mauro Mendes, dona Virginia e sua família. Agora investe contra minha família. O julgamento virá das urnas. Confio em Deus e no povo cuiabano, maior protagonista desta eleição, e que saberá dar a Wilson o destino que merece”, finalizou.
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Ter Bela Vista 26/10/2016
esse wilson nao tem limites para alcançar seus objetivos.....nao merece um voto sequer!!!! Nao entendo como o grande moralista e governador do estado Pedro Taques tem coragem de apoiar e pedir votos para esse homem sem escrúpulos ....... vou espalhar essa noticia ao Maximo possível..... o povo tem que saber que o candidato que aparece em seu programa eleitoral pedindo desculpas ao povo esta mais sujo que nunca e enganando a todos!!!!!!!!!!!!! WILSON NUNCA MAIS!!!!!
1 comentários