O Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) solicitou que a juíza Milena Aparecida Pereira Beltramini reconsidere o prazo determinado para que fossem colocadas placas de alerta para os usuários do Rio Vermelho.
Alan Cosme/HiperNoticias
Anteriormente, magistrada havia dado 2 horas para que a gestão municipal, sob Percival Muniz (PPR), implementasse um plano de comunicação informando os ricos à as saúde de quem utiliza o rio para banho ou pesca.
O alerta ocorre pelo fato de que são despejados no Rio Vermelho aproximadamente 18 milhões de litro de esgoto sem tratamento.
No pedido, o advogado Benjamim Vieira Célio Filho, afirma que o prazo fixado é “demais exíguo, até impossível de cumprimento”. Isso porque a magistrada também pediu que as placas fossem colocadas pela extensão de 25 km ao longo das margens do Rio, a cada 200 metros.
Benjamim pede pelo menos 10 dias pra cumprir as determinações.
(Atualizada às 16:23h)
Diante da repercussão desta matéira, a Prefeitura Municipal de Rondonópolis emitiu esclarecimentos sobre o vazamento de esgoto no Rio Vermelho.
Segundo a assessoria, na noite do último domingo (25) uma queda no fornecimento de energia elétrica na cidade teria danificado a bomba da elevatória, instrumento utilizado para evitar o vazamento do esgoto no Rio. Com a bomba queimada, o esgoto vazou, ainda segundo a assessoria, em pequena quantidade.
Na mesma noite, o Sanear iniciou trabalhos para conter uma contaminação maior, com caminhões que sugavam o conteúdo do vazamento. O problema foi resolvido na manhã seguinte, com substituição da bomba.
A população que vive na região do incidente, perto do corrégo Bambu, foi avisada por uma equipe de assistentes sociais para não utilizar as águas do rio. Atualmente, a Secretara de Meio Ambiente (Sema) e Sanear analisam a qualidade da água na região. No entanto, o rio já é considerado, segundo a assessoria, como um rio com certo teor de poluição.
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