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Política Domingo, 28 de Maio de 2017, 09:04 - A | A

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Domingo, 28 de Maio de 2017, 09h:04 - A | A

DOAÇÕES LEGAIS

JBS contribuiu com mais de R$ 4 milhões a políticos em MT

RENAN MARCEL

Pivô da mais recente crise política brasileira, a empresa JBS foi responsável por doar mais de R$ 300 milhões para candidatos e partidos durante as eleições de 2014.

 

Reprodução

wesley batista jbs

Doações da JBS ultrapassou a cifra de R$ 4 milhões aos políticos do Estado

Essa informação faz parte de um levantamento divulgado durante a semana pelo Jornal do Brasil, com base no Mosaico Eleitoral, uma ferramenta desenvolvida pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP). 

 

Parte desse recurso beneficiou 10 parlamentares de Mato Grosso, que foram eleitos naquele ano. Ao todo, JBS contribuiu com R$ 4,223 milhões para as candidaturas mato-grossenses.

 

Lidera a lista o senador Wellington Fagundes (PR), que recebeu cinco doações, no total de R$ 1.850 milhão. O valor compreende dois repasses da marca Seara (da JBS), de R$ 200 mil e R$ 250 mil, e outras três doações por meio de cheques da própria JBS S/A, sendo duas de R$ 500 mil e a outra de R$ 400 mil.

 

Dos deputados federais, apenas Ezequiel Fonseca (PP) e Nilson Leitão (PSDB) não receberam doação da empresa. Na sequência, as doações ficam assim:

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Wellington fagundes

Senador Wellington Fagundes foi o que recebeu da empresa

Carlos Bezerra (PMDB) recebeu R$ 1 milhão, em duas parcelas de R$ 500 mil repassadas pelo diretório nacional da sigla. As transações ocorreram via cheque e transferência eletrônica.

 

Ságuas Moraes (PT) e Fábio Garcia (PSB) receberam R$ 150 mil cada um, enquanto Adilton Sachetti (PSB) e Valtenir Pereira (PMDB), R$ 50 mil cada um. E, Victório Galli (PSC), por sua vez, ganhou R$ 30 mil da JBS S/A em 2014.

 

Entre os deputados estaduais, o que mais recebeu dinheiro da empresa foi Eduardo Botelho (PSB). O atual presidente da Assembleia Legislativa ganhou R$ 350 mil da JBS.

 

Outros dois parlamentares da Casa estão na lista: Mauro Savi (PSB) foi beneficiado com R$ 6.7 mil, repassados por Carlos Bezerra. Alan Kardec (PT) recebeu R$ 77 mil da JBS, também via o peemedebista.

 

Ainda naquele ano, a rede de frigoríficos doou R$ 509,3 mil à campanha de Lúdio Cabral (PT) ao governo do estado. O petista perdeu na disputa para Pedro Taques, então candidato pelo PDT e hoje filiado ao PSDB.

 

Taques por sua vez, também recebeu da empresa, mas foi nas eleições de 2010, quando conquistou uma vaga no Senado Federal. Foram R$ 100 mil doados pela JBS naquele ano.

 

Conforme o jornal O Estado de São Paulo desta segunda-feira (22), ao todo, o grupo contribuiu, por meio de doação legal, com a candidatura de 166 deputados e 28 senadores brasileiros. As doações estão registradas no site da Justiça Eleitoral.

 

Na semana passada o Estadão também revelou que o diretor da JBS, Ricardo Saud, disse em delação premiada que a empresa pagou propina a 1.829 candidatos, de 28 partidos das mais variadas coligações. Ao todo, o grupo gastou quase R$ 600 milhões em doações ilícitas. 

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