O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), que era um dos candidatos à vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e também já havia manifestado desejo de disputar o Senado, confirmou nesta quinta-feira (6) que decidiu focar no plano B, que seria o da reeleição para deputado estadual em 2018.
Alan Cosme/HiperNoticias
Deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).
Ele negou que tenha recebido mensalinho conforme denunciado pelo também ex-presidente da ALMT, José Geraldo Riva (sem partido). “Qualquer réu na situação do Riva faz qualquer coisa para tentar se inocentar”, afirmou Maluf à TVCA, nesta quinta-feira (06). Ele garantiu que esta mudança de plano nada tem a ver com os desgastes deste escândalo. “Sempre trabalho com duas possibilidades, se essa vaga no TCE só sair no ano que vem, você tem que disputar a eleição para alguma coisa não tem jeito, seja para federal seja para estadual”, pontuou à Rádio Capital, nesta quinta-feira (06).
Maluf explicou que diante da atual conjuntura política, sua reeleição seria mais fácil. Na composição do seu grupo político, Maluf observa que o seu partido, o PSDB, ficará com a cabeça de chapa com o governador Pedro Taques indo para a reeleição, uma vaga ao Senado ficará para o PP do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e outra para o PSB do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes. “Eu disse à minha equipe que nesta situação, então ficaria mais fácil a nossa colocação para estadual, até porque não se sabe se vai ser lista aberta ou fechada”, afirmou Maluf à Rádio Capital, 101.9 FM.
Outra situação que pode ter influenciado Maluf a desistir do TCE foi a notícia dada pelo presidente da ALMT, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), sobre a possibilidade de demora de mais um ano ou dois para a vaga na corte de Contas ser liberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Botelho diz que teve uma audiência com o ministro Edson Fachin do STF e que ele comunicou que ainda existem 2 mil processos na frente daquele que poderia destravar a vaga da AL no TCE-MT. “O ministro me disse que poderia demorar mais 30 dias como mais um ano e até dois anos o julgamento desta ação”, frisou Botelho.
“Se houver a vaga eu vou disputar, mas eu estou acreditando que esta vaga só sai ano que vem, e saindo ano que vem eu tenho que me preparar para uma disputa eleitoral”, afirmou Maluf.
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